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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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THABAI~HU IMPORTADO<br />

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281<br />

-<br />

tissima (Ia mão d'obra, mas on<strong>de</strong>, com os <strong>de</strong>feitos peculinrcs ri sua raqa, sáo<br />

um pessimo elemento perturl~ador <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m e economia public:~ e do equilibrio<br />

po1itic:o.<br />

A qnestáo chinc.za tfa Africn do Siil, ultimamente táo commenta<strong>da</strong>,<br />

está milito longe (le ser o qiie alguns philantropos iiiglt~zes <strong>da</strong> metropole<br />

teem qlierido qiie elltt scja. Nau se trata <strong>de</strong> escravatiira disfurçadii, nein<br />

B o mellior tratamento o11 o repatriamento dos culis, o problema qiie assoberba<br />

a administraqRo d'aquellas colonias inglezas. Os trabalhadores chinas<br />

contractado~, se, pelas condições do traballio, <strong>de</strong> alojaniento, <strong>de</strong> alimentaçáo<br />

e <strong>de</strong> assiqtencia, estão bem menos favorecidos do qne os serviçaes <strong>de</strong> S. Tliomé,<br />

nem por isso <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ter, como estes, nos seus contractos, as garantias<br />

plenas que separam o trabalho livre <strong>da</strong> escravidáo. A qnestxo não 6 essa.<br />

Embora as leis reservem os trabalhos r empregos <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtreza e intel-<br />

1ectii:ies aos eilropeus, (leixando aos cliinas o trabalho braçal, o qiie i. certo,<br />

6 que o intimo preço do trabalho tl'estes. e a diffi(~a1<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelrcer<br />

precisamente on<strong>de</strong> comc(;am on<strong>de</strong> i~cabam as protissc)es skillutl, fazem com<br />

que os chinezes vão pouco a pouco ganhando terreno e ac;ambaroando todos<br />

os logarrs c profiesóes em que os europeus n5o po<strong>de</strong>m competir com elles.<br />

,\R 1)cqucnas ii~cessirlndcs dos cliinas, a siia <strong>de</strong>dicação ao traballio, a sua<br />

sortli<strong>da</strong> gaiiarri*ia, c o scii instincto illimita<strong>da</strong>mente capitalisacior. permittemlhes<br />

concorrc3r vant.josai.riente com trnbalhatlores <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as nacionali-<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

Drpoicr. 11%~<br />

I I H só a consi<strong>de</strong>rar os immigrantes qiie ficam em Africa<br />

qilando finclii o coiztracto; toctos os annos se vae para alli accentiiando iima<br />

corrente <strong>de</strong> iinmigra(:Ho chincea livre que p6<strong>de</strong> ter a momentanea vanta-<br />

gem econornicn <strong>de</strong> 1);iratear os salarios, mas pó<strong>de</strong> tambem ser origem <strong>de</strong><br />

futuras e 11erip;osas pclrtiirbações economicas.<br />

Por oiitro lado, diz Reinsch, que é conveniente que se nko ex~:lorem<br />

to<strong>da</strong>s as lriinas cle ouro H urn tempo, esgotando rapi<strong>da</strong>mente os fil?,es, antes<br />

que a mnltiplicagão e varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s cultnrns e <strong>da</strong>s industrias tc~iiliam<br />

<strong>da</strong>do siifficiente estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> economica ás novas socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> origem<br />

europeia que alli estgo constitui<strong>da</strong>s.<br />

A unica fórma <strong>de</strong> impedir os inconvenientes <strong>de</strong> uma exagera<strong>da</strong>

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