07.06.2013 Views

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

lecto. Em Dar-E$-Salfim tivcinos occasiiio <strong>de</strong> assistir 8 li(;~t.. rcb,.i,ilt:i e<br />

a exercicios militares em qiie para to<strong>da</strong>s as vozes tle commando ur<strong>de</strong>ns<br />

especiaes i;(; se empregava o szra!yl.<br />

Em Port,ilgal era <strong>da</strong> maior conveniencia qiie todos os officiacs ii quem<br />

compete servivo no exercito do Ultramar tivessem, antes do c.mharrliic para<br />

as colonias, iiina pcrii;anencia <strong>de</strong> seis oii oito meses iiii Esc,ola Colonitil. Ali<br />

estu<strong>da</strong>riam a lingiia indigena <strong>da</strong> regiáo :i que se <strong>de</strong>stinassem, priiicipios<br />

geraes <strong>de</strong> administraçiio colonial, <strong>de</strong> politica indigeri:~ c <strong>de</strong> tactica colonial.<br />

Esta po<strong>de</strong>ria ser professa<strong>da</strong> sol) a fdrma ite conferencias, fkit~ii pelos officiaes<br />

mais distinctos e conhecedores tlo particiilarisrno proprio As operaçóes<br />

militares no ultramar. T)ii <strong>de</strong>sca,ril)(;áo technicx c. niiniiciosii tliis rnotlernas<br />

campanhas coloniaes, <strong>da</strong> intlolc clo sol<strong>da</strong>tlo iric1igt~ii:i r: tla tactica inimiga,<br />

resiiltariil iim ensiriamento :igrii<strong>da</strong>vel e s~iriiiiliiiii~~iitt~ proveitoso para os<br />

nossos officiaes.<br />

Náo iam para os seus po~tos uncz coloniacs coiisiimniadocz, porque<br />

esses s6 a prática lobai os pótie fizer, iii;ts tcriain assim adqiiirido unia<br />

iitilissima preparaçáo ,que actiialmente Ihcs falta ein absoliitu.<br />

Um problema importante qiie n'wlgiimas coloniiis tem bastante<br />

actuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, 6 o <strong>da</strong> atlmissáo dos iiidigcnas ao posto <strong>de</strong> sargento (: :í 1)atente<br />

<strong>de</strong> official. A :iscensáo aos postos <strong>de</strong> officiaes inferi0rc.s ~ t pOc\c j tliir-st!<br />

evi<strong>de</strong>ntemente rios corpos indigenas, porque seriam graves par;+ ti tliscipliiix<br />

as conseqiiencins (ta incorporaçáo <strong>de</strong> sargentos pretos ou ainarelios nas<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s eiiropeias.<br />

Pela nicsma rttaiio, a patente <strong>de</strong> official concctiitla :i tini incligena<br />

saliido <strong>da</strong>s fileiras só llie <strong>de</strong>ve <strong>da</strong>r direito x c:onirnaritlwr iridividiios (Ia siia<br />

c6r. Out,ro tanto náo ;icontece com os offici;iits tlc cfir saliitlos il~s CSCOIHS<br />

<strong>da</strong> rnet,ropule, qne po<strong>de</strong>riio ser iiitlist,inctaniente inc~orl~c~ratlos nn;is tropa!: in-<br />

digenas oii iio coritingente europcii, pelo menos nas col»ni:is d'aqiieil;is naç6es<br />

qii~, como Portugal, tenham em poiica monta o 1)recoric~c~ito <strong>da</strong> cor. Os<br />

commandos siiperiores <strong>de</strong>vem ser reserviidos, eni tliialtluer c:isci, aos officines<br />

europeus oii comp1et:inicnte assimilados pela civilisa\:iio occidcntwl.<br />

IJma distincc;ao tiiie, ,z nosso ver, se impót. nos qiiiidrt1.1 coloniae~. e<br />

que milito <strong>de</strong>sejiirismos fosse leva<strong>da</strong> a effcito no nosso cxcrcito iilt,r;iriia-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!