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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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26 POLITICA INDIGENA<br />

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lavras, investigar o grau <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>: que os indigenas teem, <strong>de</strong> assi-<br />

milarem a civilisaçáo que Ihes 4 imposta.<br />

O problema attinge o maximo <strong>da</strong> sua importancia nas colonias em<br />

que o elemento ethnico anterior á colonisaçáo não possuia civilisação propria.<br />

Esse elemento é constituido na sua immensa maioria por populaçóes<br />

<strong>de</strong> raça negra, <strong>da</strong> qual, portanto, em especial nos occuparemos, sendo facil<br />

<strong>de</strong>pois a generalisaçáo doiitrinaria dos phenomeiios sociaes, coja existencia<br />

se averiguar. Demonstrando, como vamos tentar, a possi1,ili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

transformayilo <strong>da</strong> raça negra actual, em futuros nucleos táo civilisados<br />

como actualmente os brancos se o~gulham <strong>de</strong> ser, e sendo essa riiça habitualmente<br />

colloca<strong>da</strong> em <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>irg iogar nas ficticias e artificniacs escalas<br />

anthropologicas, ficará a mesma th'ese prova<strong>da</strong> a fortiori para os restantes<br />

agrupamen:os indigcnas <strong>de</strong> raças 'diversas.<br />

Os parti<strong>da</strong>rios <strong>da</strong> <strong>de</strong>segual<strong>da</strong>dc ailthropologica irreductivel, entre as<br />

varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s existentes <strong>da</strong> espccaic linmana, scrvem-se usualmente rla raça<br />

negra, como termo infimo <strong>de</strong> cornliaraçiio, nas suas erra<strong>da</strong>s <strong>de</strong>d~icqóes, por<br />

se lhes afigurar esse agriipamento liiimano a prova mais <strong>de</strong>cisi~a <strong>da</strong>s theorias<br />

qiie <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m. S'essa orientaçuo, háo lia tara <strong>de</strong> inferioritla<strong>de</strong> moral<br />

ou phy~ica, <strong>de</strong>feito, crime, excessos ou tibiezas que caliimniosamcnte lhe<br />

não attrihiiam. Tndo llies serve, clesnatu?am-se os factos, sopliisma-se a<br />

propria evi<strong>de</strong>ncia, escon<strong>de</strong>-se a ver<strong>da</strong>tle, <strong>de</strong>turpam-.e as intençóes e inventam-se<br />

erroneas e ten<strong>de</strong>nciosas tlicorius evoliitivas, 1)nicnilas na falsa inter-<br />

pretíi~No dos d~clos, aliás exactos, mas insignific>~tivos, fornecidos pelos<br />

diversos ramo8 <strong>da</strong> aiitliropometria.<br />

Arrastados pelo orgulho, irnbnidos do dogma <strong>da</strong> <strong>de</strong>segnal<strong>da</strong>dc <strong>da</strong>s<br />

raças, váo freqnentes vezes, á falta dc melhores argumentos, até ao recurso<br />

extremo, aos versiculos biblicos, para justificar a sua opinião, esquecendo-se<br />

que essas maximas que com tanta emphase invocam, sí, servem para <strong>de</strong>-<br />

monstrar que afinal o preconceito que os cega E mais ~elho,<br />

do qiie a pro-<br />

pria rcligigo que os moralisoii.<br />

Nos Estatlos T:nidos on<strong>de</strong>, como 6 geralmente conhecido, o odio e O<br />

<strong>de</strong>sprexo pela r:i(;a ricgra ultrapassam os pro~)rios<br />

limites do inverosimil, a<br />

colitrorerizi:i siilirc este nssnmpto B vivissima, encontrando echo conqtante

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