07.06.2013 Views

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

peri<strong>da</strong>dc cresccnte <strong>da</strong>s plaiitaçúes e a immigraçáo <strong>de</strong> novos colonos e capitacs,<br />

qiic foram irnpiil3ionar <strong>de</strong> vcz aa cxploraçócs agricolas, levando-as ao<br />

dcscnrolvimcnto, aperfeiqoamcnto e prospcri<strong>da</strong>ilc quc Iiojc maravilliam todos<br />

os que conlicccin n opiilenta e forniosissimn 11~roEa do cncail. Se os colonos<br />

ma<strong>de</strong>irenses cultivavam a cannn e mxnipiilnvnm o assiicar á custa do trnbnllio<br />

escrilvo, se aos mesmos escravos fòra indispensavel recorrer qiiando,<br />

no começo e mciado do seculo xix, se prociirára fazer renascer a antiga<br />

prosperi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aos plantadores <strong>de</strong> 1876 faltava absoliitamente a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

d'essc recurso.<br />

Diversas foram as tentativas pnr:l a ~itilisn(iHo <strong>da</strong> inão d'obrn locnl,<br />

mas niinca sc collien resultado algum nprovcitavel. Em ilczembro <strong>de</strong> 1876<br />

entravam em S. TbomB os priinciros serriqaes contractatlos em Angola,<br />

conforme o regulamento dc 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zcnibro <strong>de</strong> 1875, e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa <strong>da</strong>ta, a<br />

luasi totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mão d'obra para os trabiillios ngricolas tem sido confia<strong>da</strong><br />

a immigrantes d'cssa proveniencia. Ern lS'3.5 foi importacln <strong>de</strong> Nacau<br />

uma leva <strong>de</strong> culis chinezes que dcu mediocres rcsiiltados ; e iiltimamente<br />

foi auctorisarla pelo ministro do ultramar, Conscllieiro Aiigiisto <strong>de</strong> Castilho,<br />

a emigra~ao dos indigcnas dc PiIoqanibiqiic pnrii S. Tliomc:, qiic p:trccc dcver<br />

ser coroa<strong>da</strong> do mcllior cxito. Ptslo niciios, o cliic conlieccmos do caracter<br />

c costiimes clas popnlaqóes d:t costa oricntal faz-nos acreditar que,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> quc seja religiosamente acatado o seu direito ao rrpatriamento, os<br />

immigrantcs d'essa proveniencia viráo a constituir o elemento mais iitil,<br />

intelligente, laborioso e civilisavel <strong>da</strong> popiilaçáo roceira. Nem só angolas<br />

se contractam para S. Tliomb; caboverdcanos, ajudá~, anagos, kriimanos,<br />

çuin4s e cabin<strong>da</strong>s fornecem tambem em pcqiiena quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> uma parte <strong>da</strong><br />

mko d'obra. Os cabiii<strong>da</strong>s sio sobretudo titilisados nos serviços maritiiiios<br />

cm que srio bastante peritos, e pelos qiiaes <strong>de</strong>monstram ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira predi-<br />

lecção. Todos estes serviçaes s5o regnlarmeiite repatriados quando termi-<br />

Iam os seus contractos, preferindo voltar ,2 patria, para usufriiirem as Unas<br />

:conomias na sua palhota e cntrc as sii:is miillicrcs.<br />

Outro tanto não acontccc com os Angolas qiie emigram conjuncta-<br />

mente com as mulheres e para quem a vi<strong>da</strong> tranqiiilla <strong>da</strong>s roças, o trabalho<br />

mo<strong>de</strong>rado <strong>da</strong>s cnlturas, a a1imcntac;áo abiin<strong>da</strong>nte e a benevolente equi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

:I:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!