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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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U)O YOLITICA INDIGENA<br />

A sua custa na prisão. Alem d'isto, po<strong>de</strong>m ser julgados e con<strong>de</strong>mnados emv<br />

processo summario em to<strong>da</strong>s as causas comprehendi<strong>da</strong>s no artigo 1.O <strong>da</strong> lei<br />

<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1857, ás quaes correspon<strong>de</strong>m, segundo o codigo penal. a<br />

pena <strong>de</strong> prisão ou <strong>de</strong> proscripção até seis mezes, uma multa até um mez, a"<br />

reprehensão e a censura.<br />

Os outros habitantes <strong>da</strong> colonia 36 po<strong>de</strong>m ser postos B disposição do<br />

governo ou julgados <strong>da</strong> maneira supracita<strong>da</strong>, qnando se,jam preFos em fla-<br />

grante <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> infracção aos artigos 177, 180, 185, 188, 256, 1-44 e se-<br />

guintes do codigo penal, como foi <strong>de</strong>terminado pelo artigo 1." do <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1890.<br />

Ao invez do que succe<strong>de</strong> na metropole os indigenas <strong>de</strong> Macau, quan-<br />

do con<strong>de</strong>mnados por sentença e intimados ao pagamento <strong>da</strong> divi<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>m,<br />

quando se receie que não paguem a divi<strong>da</strong>, ser conservados na prisão, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que o auctor assim o requeira, e se promptifiqrre a custeiar a alimentação<br />

do preso.<br />

S6 po<strong>de</strong>m ser isentos <strong>da</strong> prisgo quando apresentem lima cauçgo egual<br />

ao montante <strong>de</strong> con<strong>de</strong>mnação. A duração <strong>da</strong> prisgo será <strong>de</strong> tree mezes para<br />

as divi<strong>da</strong>s ate 200 patacas, seis meees até 500 patacas e um anno para to-<br />

<strong>da</strong>s as divi<strong>da</strong>s superiores. A divi<strong>da</strong> náo fica resgata<strong>da</strong> pela pena <strong>de</strong> prisgo<br />

soffri<strong>da</strong>, mas nunca mais, seja em que hypothese fôr, se po<strong>de</strong>rá exigir pela<br />

mesma divi<strong>da</strong> um novo encarceramento. Po<strong>de</strong>-se sempre recorrer <strong>da</strong>s sen-<br />

tenças <strong>de</strong> prisao, sem que comtudo a acceitação do recurso teilha effeito<br />

suspensivo <strong>da</strong> pena. I<br />

Os indigciias <strong>de</strong> Maoau, ploartigo 114 <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>nanoa <strong>da</strong> Procura-<br />

tura - < Procurcrturn ndn~inistrativa dos negocios sinicos , - quando eram con-<br />

<strong>de</strong>mnados ás pcnas <strong>de</strong> prisão com trabalho, <strong>de</strong> prisão correccional, OU <strong>de</strong><br />

prisão rigorosa sem trabalho, eram, nas duas primeiras hypotheses, postos<br />

á disposição do governo, sempre que se não pu<strong>de</strong>ssem sustentar ti sua custa<br />

na prisão.<br />

A portaria ministerial <strong>de</strong> 2 do julho <strong>de</strong> 1894, provoca<strong>da</strong> por um tele-<br />

gramma em que o governador <strong>de</strong> Macau perguntava se, pelo artigo 12 do<br />

<strong>de</strong>creto com força <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1894 que regulamentou a<br />

administração <strong>da</strong> justiqa ultramarina, se <strong>de</strong>via consi<strong>de</strong>rar revoga<strong>da</strong> a legis-

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