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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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administrativos <strong>da</strong> metropole. Apenas os cliefes po<strong>de</strong>rosos, os que porfiem<br />

na <strong>de</strong>sobediencia é necessario supprimir ; os outros <strong>de</strong>vem ser aproveitados,<br />

e na, maneira <strong>de</strong> o conseguir, que tem <strong>de</strong> ser differente <strong>de</strong> commando para<br />

commando <strong>de</strong>ntro do mesmo cliutricto, i! que o comman<strong>da</strong>nte militar preciza<br />

applicar to<strong>da</strong> a Iiabilirld<strong>de</strong>, empregar milito tacto e prii<strong>de</strong>ncia*.<br />

A utilisaçáo <strong>da</strong>s auctori<strong>da</strong>dcs indigenau tem-se feito em larga cscalla<br />

e com o mais brilhante exito nas nossas gran<strong>de</strong>s coloiiias africanas. Na<br />

provincia <strong>de</strong> Moçambique 6 digna <strong>de</strong> menção a facili<strong>da</strong><strong>de</strong> com qiic se administram<br />

em absoluta paz e or<strong>de</strong>m as populações dos districtos do Sul c<br />

<strong>da</strong> Zambezia, sem necessi<strong>da</strong>cle <strong>de</strong> complicacliis e dispendiosa..i org;iilisaçúes<br />

civis ou militares. Os indigenas encontram-se apenas siijcitos nos seus<br />

chefes que a seu turno <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m inteiramente <strong>da</strong> aiictori<strong>da</strong><strong>de</strong> portiigueza<br />

que po<strong>de</strong> ser o administrador cla circiimscrip~2o1 o chefe do concellio, o<br />

comman<strong>da</strong>nte militar ou o capitão-mor.<br />

No maravilhoso imperio indiano, on<strong>de</strong> os inglexes empregam segundo<br />

as condiyóes locaes <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> systemad differentes <strong>de</strong> administra(:ão, é<br />

invariavelmente aproveitado tudo o que <strong>de</strong> util e do bom apresentam as<br />

institiiiçúes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> rcqirto, conservando se crn to<strong>da</strong> a parte a organisaí;áo<br />

qiie prece<strong>de</strong>u o dominio britnnnico, ou eiiiprcqando quasi exc!~isivnmcntc o<br />

elemento indio no provimento dos novos cargos que se tenham dc crcar. A<br />

esta liabilissima l)olitica, c ao gran<strong>de</strong> valor c proficiencia dou fiinccionarios<br />

europeus que fiscalisam a administra720 indigena, se <strong>de</strong>ve, em gran<strong>de</strong> parte,<br />

o collossal <strong>de</strong>acnrolvimento c consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> infliiencia britannica.<br />

0s francezes lia Coeliincliina teem-se obstinado em hzer administraçiio<br />

directa, <strong>de</strong> maneira qiie o dcsenvolvimcnto exiigeradissimo do funccion:ilismo<br />

civil e militar constittic iim cancro orçamental que muito atraza o<br />

prtrgregso economico d'aquella bella colonial malbaratando-se improductivainente<br />

Lima grandb parte <strong>da</strong>s receitas. No Annam, no Tonkin, fio Cambodje<br />

c no I,:~od n politica tem sido outra, c, cspccialmciite <strong>de</strong>pois do imp\~lsa<br />

arientador <strong>da</strong>do por llanessnn, a anctoridx<strong>de</strong> doa man<strong>da</strong>rins c a<br />

aiitonomia aclministrativa ~ 1 ~*~miiiiinii~<br />

~ s teern sido reconheci<strong>da</strong>s e aproveita<strong>da</strong>s.<br />

Poucas institiiiqóes se suppriiiliram mas introduziram-se numerosas<br />

innoraç6es. No Tonkin e no Annam a administraçáo <strong>da</strong>s provincias conti-

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