Barão

No que se refere aos nacionais eles somavam 170 indivíduos (48,9%) da amostra, dos quais
90 eram do sexo feminino e 80 do sexo masculino. A média de idade da população nacional era de
25,1 com um desvio padrão de 15,5.
No quadro 3.11 podemos constatar a ausência de cativos africanos na faixa de zero a quatorze
anos, fruto do fim do tráfico internacional e do envelhecimento próprio da massa cativa. Excluindo os
africanos e considerando apenas a nacional e a sem informação temos que entre os cativos abaixo dos
cinquenta anos existe um número significativo de mulheres. Na faixa do zero aos quatorze anos, 61
(56%) do total de 109 cativos são do sexo feminino. Entre os quinze e quarenta e nove anos, 89
(51,44%) eram mulheres.
Analisando a cor, foram localizados cativos de cor preta, parda, fula, mulata e crioula.
Novamente temos uma omissão significativa para a questão da cor, 44,3% da amostra. Comparando
apenas aqueles indivíduos que receberam denominação de cor, temos que 71,6% eram pretos, 23,2%
pardos e 4,1% crioulos, fula, 05% e mulata também 0,5%.
Cor
Preta
Parda
Fula
Mulata
Crioula
(N/I)
Quadro 3.12
Cor dos Cativos Consoante ao Sexo e a Naturalidade
(Ribeirão Preto, 1870-1879)
Africanos Nacionais Não Informada
H M H+M H M H+M H M H+M
9
-
-
-
-
-
2
-
-
-
-
2
11
-
-
-
-
2
43
11
-
-
-
26
Total 9 4 13 80 90 170 85 80 165 348
51
13
1
-
-
25
94
24
1
-
-
51
20
9
-
1
4
51
14
12
-
-
4
50
34
21
-
1
8
101
180
Total
Fonte: LOPES,Luciana Suarez. Sob os Olhos de São Sebastião. A Cafeicultura e as Mutações da Riqueza em Ribeirão
Preto, 1849-1900. 2005.Tese (Doutorado em História Econômica) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.p. 168 249
(N/I) Não Informada
249 Inventários dos 1º e 2º Ofícios de Ribeirão Preto e São Simão.
139
45
1
1
8
154
180