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Barão

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FIGURA 3 - Rua do Ouvidor em 1890 - “reduto das elegantes cariocas”.<br />

Fonte: MOUTINHO, Maria Rita; VALENÇA, Máslova Teixeira. A Moda no<br />

Século XX. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2000, p. 58.<br />

De acordo com Fernando Gralha, o Rio de Janeiro da Belle Époque, “a então capital da recém-<br />

fundada República brasileira, foi uma das cidades latino-americanas onde a elite dirigente melhor<br />

incorporou a urbanização como uma necessidade urgente de uma sociedade que precisava civilizar-se‖. 402<br />

Era também a da cidade das festas (como as que ocorriam no Cassino Fluminense), dos saraus e<br />

dos bailes nos salões do senador Nabuco ou do barão de Cotegipe, ou ainda a cidade dos ―arrabaldes<br />

pitorescos‖, como a Tijuca e o Andaraí, onde a ―boa sociedade‖ se refugiava em chácaras em busca do<br />

alívio para os rigores do verão, abandonando temporariamente os bairros do Flamengo, Botafogo e<br />

Laranjeiras.<br />

Em um período de grandes transformações no modo de vida do cidadão carioca, o<br />

termo Belle Époque sugeria a abundância de riquezas, uma arquitetura inspirada nos<br />

moldes franceses, pessoas elegantes e bem vestidas, que freqüentavam salas de bailes<br />

402 GRALHA, Fernando. A Belle Époque carioca... Op. cit., p.51.<br />

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