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Barão

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Em meio a práticas provincianas, o Pro Álcool conseguiu na segunda fase mais de 10,7 bilhões<br />

de litros de álcool. Paradoxalmente, as lideranças usineiras demonstravam uma super produção do<br />

álcool como combustível no Brasil e que não condiziam com a realidade de consumo. O marco do Pro<br />

Álcool pode ser considerado o ano de 1985, pois neste ano atingiu-se o maior potencial de venda de<br />

veículos movidos a álcool com 92,7% do total de veículos produzidos e comercializados no mercado<br />

interno.<br />

Na terceira fase do programa houve um significativo declínio, decorrente da crise de<br />

abastecimento de álcool que ocorreu em 1989 decorrente do corte dos financiamentos e subsídios do<br />

Governo Federal para a instalação e ampliação de novas usinas. Com essa realidade as usinas tiveram<br />

que se adaptar às novas condições do mercado alcooleiro e também as novas políticas da Nova<br />

República. O Pro Álcool continuou apenas como programa energético, mas sem crédito e sem<br />

perspectivas de independência como combustível genuinamente brasileiro. Hoje percebemos que para<br />

o etanol ser pioneiro e ter sucesso na economia mundial é necessário ainda toda uma infra-estrutura,<br />

desde a condição do trabalhador rural, a colheita, o transporte, a estrada em boas condições e portos<br />

modernos, além de preços competitivos.<br />

Não cabe aqui nos aprofundarmos, pois o objetivo do estudo é demonstrar a introdução e o<br />

auge do Pro Álcool em contraponto com as condições de vida do trabalhador rural.

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