Barão

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e óperas, uma sociedade glamourosa vivendo em uma cidade moderna, republicana e que estava atenta à moda parisiense. Para Nicolau Svecenko, a atmosfera francesa estava tão impregnada no Rio de Janeiro, que às vésperas da Primeira Guerra Mundial – ―quando as pessoas na Avenida, ao se cruzarem, em lugar do convencional ―boa tarde‖ ou ―boa noite‖, trocavam um ―Viva a França‖‖. 403 A crônica foi o gênero literário que se destacou na belle époque carioca, principalmente, era veiculada pelos jornais e foi uma das formas de se discutir as relações entre progresso e tradição. Quanto a isso, Sevcenko aborda a seguinte questão: É nesse sentido que paralelamente às crônicas e figurinos franceses se destaca a atuação do figurinista Figueiredo Pimentel, na sua seção ―O binóculo‖ da Gazeta de Noticias. Tido como o criador da crônica social no Rio, esse jornalista, que logo fez escola, tornou-se o eixo de toda a vida burguesa logo após a inauguração da Avenida. Propôs e incentivou a Batalha das Flores no Campo de Santana, o five-o’clock tea, os corsos do Botafogo e da Avenida Central, o footing do Flamengo, a Exposição Canina, a Mi-Carême e o Ladie’s Club. Tornou as senhoras e senhoritas da alta sociedade carioca pelo menos tão conhecidas como os ministros de Estado ajustadas todas ao padrão internacional de sensibilidade afetada das ―melindrosas‖. Ditou tiranicamente a moda feminina e masculina do Rio no lustro que se seguiu à inauguração da avenida, promovendo a disseminaçao do tipo acabado do janota cosmopolita: o smart. As expressões ―o Rio civiliza-se‖ e a ―ditadura do smartismo‖ são as marcas indeléveis da forte impressão que esse jornalista causou na organização da nova vida urbana e social da cidade. 404 Não há dúvida de que a face do Rio de Janeiro que se associa, portanto, à moda é a da cidade por onde caminhava, como afirma Gilberto Freyre ―o pé bem calçado do burguês‖. 405 . Na imagem a seguir temos o ‗Largo da carioca‘ e seus bondes, mais um espaço de convivência da sociedade carioca: 403 SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003,p. 51. 404 SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão... Op. cit., p.54. 405 FREYRE, Gilberto. Modos de homem & modas de mulher. 3ª edição. Rio de Janeiro: Record, 1997, p.141. 336 336
FIGURA 4 – „Largo da carioca‟, um dos novos espaços públicos da modernidade carioca (1900) Fonte: MOUTINHO, Maria Rita; VALENÇA, Máslova Teixeira. A moda no século XX... Op. cit., p. 58. Assistia-se à transformação do espaço público, do modo de vida e da mentalidade carioca, segundo padrões totalmente originais; e não havia quem pudesse se opor a ela. Quatro princípios fundamentais regeram o transcurso dessa metamorfose, conforme veremos adiante: [...] a condenação dos hábitos e costumes ligados pela memória à sociedade tradicional; a negação de todo e qualquer elemento de cultura popular que pudesse macular a imagem civilizada da sociedade dominante; uma política rigorosa de expulsão dos grupos populares da área central da cidade, que será praticamente esolada para o 337 337
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Diante deste impasse, o Juiz indefe
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O Juiz relata que o pecúlio de Jo
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BASSANEZI, Maria Sílvia C. Beozzo.
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Como podemos observar, em todo trab
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Economia A política ribeirão-pret
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2. Urbanização de Ribeirão Preto
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A primeira grande indústria a ser
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A secularização 653 dos cemitéri
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[...] Foi possível, inclusive, ass
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PARTE III No tempo racional: ambiva
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sociedade liberadas da submissão a
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Como resultado do projeto iluminist
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desintegração e mudança, de luta
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Para persebermos os processos hist
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a silhueta feminina 18 . Rostos lev
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4.1 Pisando em chão arcaico O arca
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intitulado Boletim Diocesano (que a
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transporte, Ribeirão Preto consegu
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Percebemos através da leitura da i
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modificará o status político-admi
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Conscientes do caminho regredido ne
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Muitas foram às ocasiões em que s
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O paletot ainda abotoado deixava ve
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Qual o motivo que levara a cidade d
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empresários. Sua construção foi
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34 Ibidem, p.102. Edifício da Câm
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Não obstante, o quadrilátero cent
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5.1 A Conquista da Mulher O feminis
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Outra mulher, Dona Íria Alves Fran
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Não obstante, ao não perceber as
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Capital D´Oeste, etc. Mas nada que
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e mistificadas por grupos específi
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escopo introduzil-a nas lides mater
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Amar com alma, amar com divino e pu
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econhecimento da importância do pa
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corrente na época. A feminista aqu
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devota a missão de educar, pois Ma
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e dotes não se transmite á poster
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CONSIDERAÇÕES PARCIAIS Escrever
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artístico e cultural. Os períodos
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1. Fontes iconográficas e impressa
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Bibliografia 182
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FISCBLER, C. A McDonaldização dos
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HOBSBAWM, E. J. Nações e Nacional
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Autorizo a reprodução parcial des
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Rodrigo de Andrade Calsani Do caldo
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Rodrigo de Andrade Calsani Do caldo
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Agradecimentos: Á minha esposa Jul
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Foto 01 - Os benefícios sociais da
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Introdução “AÍ, SÃO PAIS DE S
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Braudel, pela qual foi possível a
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CAPÍTULO 1 O verde esperança
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Desde épocas mercantilistas, perí
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O desenvolvimento da produção aç
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oferta e procura de açúcar no mer
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vivido: Relatos como o do ex-presid
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CAPÍTULO 2 Caldo de cana
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fins dos anos sessenta à Societé
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O Programa Nacional do Álcool pode
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petróleo. Por exemplo, em 1979, o
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CAPÍTULO 3 O bagaço humano
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E aprofundou: troca sob a forma de
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acompanhada inevitavelmente pela ex
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Existiam propagandas institucionais
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Em algumas propagandas, o Brasil er
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Um dado concreto, a que não se pod
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Paraná [...] a iniciativa merece a
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As poucas linhas de outrora, que re
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trabalho e nos dias em que não hou
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“Vocês que fazem parte dessa mas
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Fontes
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Referências bibliográficas
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FERLINI, V. L. A. A civilização d
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Normas para publicação no "BOLETI
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EQUIPE DE REALIZAÇÃO Profº. Esp.
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