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Barão

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FIGURA 6 - Vista da Avenida Central (que pouco depois teria seu nome mudado para Avenida Rio<br />

Branco) em 1909. À esquerda, está a Praça Floriano Peixoto e o Teatro Municipal do Rio de Janeiro;<br />

à direita, a Escola Nacional de Belas Artes (Foto de Marc Ferrez).<br />

Fonte: www.aprendario.com.br/rj-expovirtual.asp (acessado em 17/10/2009)<br />

E ainda, de acordo com Fernando Gralha, a apropriação dos hábitos franceses pelos cidadãos<br />

pertencentes à elite carioca foi muito além:<br />

Importaram-se modos de festejar europeus, como a tentativa de civilizar o<br />

carnaval através dos corsos de carros abertos, das batalhas de flores e das fantasias de<br />

pierrôs e colombinas, típicos do carnaval veneziano. As revistas e os colunistas sociais,<br />

através da imprensa, incentivavam a população afluente para o desfile de modas na<br />

moderna, chic e larga passarela da Avenida Central, sem dúvida, principal palco de<br />

encenação do carioca moderno e atento às novas usanças. Nela os rapazes no rigor<br />

smart dos trajes ingleses, as damas exibindo as ultimas extravagâncias dos tecidos,<br />

cortes e chapéus franceses freqüentavam lojas de artigos importados, modernos<br />

restaurantes, cafés, confeitarias, livrarias e jardins. O novo boulevard tropical era o<br />

espaço principal da cidade, e além de ser o local para se consumir artigos importados<br />

em lojas luxuosas e elegantes e exibir vestuários à moda francesa ou inglesa, a nova<br />

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