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alcorao

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concorda em se submeter à disciplina e em se abster de<br />

infringir as ordens expedidas, terá provada a sua fidelidade<br />

e será tratado como um membro da comunidade em<br />

guerra. Caso contrário, se por falsas pretensões conseguir<br />

ingressar nos conselhos internos, meramente para traí-los,<br />

será devidamente tratado como traidor ou desertor, e será<br />

punido por sua traição e deserção; ou, se escapar, será<br />

tratado como inimigo, destituído de quaisquer concessões<br />

de misericórdia. Será considerado pior que um inimigo,<br />

porquanto reivindicava ser um de vós para vos espionar e<br />

ajudar o inimigo.<br />

286. A vida é absolutamente sagrada na Irmandade<br />

Muçulmana. Todavia, enganos, às vezes, acontecem,<br />

como aconteceu em Uhud, em que vários muçulmanos<br />

foram mortos (confundidos que foram com os inimigos) por<br />

muçulmanos. Não houve intenção criminosa, portanto não<br />

houve crime. Mas, em todo o caso, a família do morto<br />

ficava afeita a ressarcimento, a menos que se remitisse<br />

disso espontaneamente; em compensação, exigia-se que o<br />

desafortunado que cometera o engano manumitisse um<br />

escravo crédulo. Assim, um engano deplorável constituíase<br />

numa oportunidade para que um escravo crédulo<br />

ganhasse a liberdade, uma vez que o Islam desaprovava a<br />

escravidão. O ressarcimento deveria ser feito somente se o<br />

morto pertencesse à sociedade muçulmana ou a algum<br />

povo que estivesse em paz com essa sociedade.<br />

Obviamente, nada seria pago se o morto, embora crédulo,<br />

pertencesse a um povo que estivesse em guerra com a<br />

sociedade muçulmana; mesmo que se pudesse ter acesso<br />

ao seu povo, não seria justo aumentar os recursos do<br />

inimigo. Se o morto fosse um inimigo em litígio,<br />

automaticamente as leis de guerra justificariam a sua<br />

morte como contingências guerreiras, a menos que se<br />

tivesse rendido antes. Se o homem que ceifou uma vida<br />

involuntariamente não possuísse meios de manumitir um<br />

escravo crédulo ou proceder ao ressarcimento deveria,<br />

então, por meio de um ato de rigorosa abnegação<br />

(jejuando por dois meses consecutivos), demonstrar a<br />

conscientização da gravidade do ato que praticara, além

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