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alcorao

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nascimento de Adão, onde se diz que Deus "o modelou,<br />

então, alentou-o com o Seu Espírito". No versículo 29 da<br />

15ª Surata, são usadas palavras semelhantes, com<br />

referência a Adão. O nascimento de uma pessoa, por parte<br />

de uma virgem, não deve, portanto, implicar em que Deus<br />

foi o Pai de Jesus, no sentido que a mitologia grega dava a<br />

Zeus, o pai de Apolo, por intermédio de Latona, ou de Nino<br />

por intermédio de Europa.<br />

1690. "Mulk": soberania, domínio, o direito de exercer a<br />

Sua Vontade ou de fazer o que deseja. A onipotência,<br />

mencionada na cláusula seguinte, é a Capacidade de<br />

exercer a Sua Vontade, de modo que nada possa resistir a<br />

ela ou neutralizá-la. Aqui, a beneficência é totalmente<br />

identificada com o domínio e com a onipotência,<br />

exemplificados nos versículos seguintes. Nota-se que<br />

Mulk, aqui, tem um perfil diferente da palavra Malakut.<br />

Ambas as palavras são da mesma raiz e as traduzimos, a<br />

ambas, pela palavra "soberania". Malakut, porém refere-se<br />

à soberania do mundo incognoscível, enquanto Mulk se<br />

refere à soberania do mundo cognoscível. Deus é o<br />

Senhor de ambos os mundos.<br />

1691. Os céus, como aparecem às nossas vistas, parecem<br />

estar arranjados em camadas sobrepostas, e a astronomia<br />

antiga considerava os movimentos dos corpos celestes<br />

como um esquema elaborado de esferas. O que nos<br />

interessa, aqui, é a ordem e a beleza do espaço<br />

incomensurável e os maravilhosos corpos, que seguem<br />

leis regulares de movimento, no vasto espaço do mundo<br />

visível. Disto podemos formar uma concepção do mundo<br />

incognoscível, muitíssimo maior, para o qual necessitamos<br />

de uma especial visão espiritual.<br />

1692. Retornando ao simbolismo do mundo exterior ou<br />

visível, somos impelidos a estudá-lo acuradamente e tão<br />

minuciosamente quanto possamos. Por mais perto que o<br />

observemos, não encontraremos fenda algum. Deveras, a<br />

região de averiguação é tão vasta, e se estende para tão<br />

longe da nossa percepção, que os nossos olhos, mesmo<br />

auxiliados pelos mais poderosos telescópios, se<br />

confessam incapazes, ao tentarem penetrar os seus mais

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