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alcorao

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espiritual tem de ser filtrada por meio da linguagem ou da<br />

inteligência humanas, para tornar-se inteligível à<br />

humanidade.<br />

1034. A candeia, por si só, não brilha. Porém, quando a luz<br />

surge dentro dela, ela brilha como uma estrela. Assim, os<br />

diletos de Deus, que pregam a Sua Verdade, são, por sua<br />

vez, iluminados pela Luz de Deus, e tornam-se um<br />

instrumento, através do qual a Luz se difunde, e permeia a<br />

vida humana.<br />

1035. A oliveira mística não está sujeita a localidades; não<br />

é do Oriente, nem tampouco do Ocidente. É universal,<br />

porquanto o é também a Luz de Deus. Aplicando-se à<br />

oliveira, há ainda um significado mais literal, que pode ser<br />

alegorizado de uma maneira diferente. Uma oliveira à<br />

mostra para o Oriente, apanha apenas os raios do sol<br />

matutino; uma à mostra para o Ocidente, apenas os raios<br />

do sol vespertino. Porém, uma árvore situada numa<br />

planície aberta, ou numa colina, obtém um contínuo brilho<br />

do sol durante todo o dia; ela será mais madura, e o fruto e<br />

o óleo de qualidades superiores. Do mesmo modo, a Luz<br />

de Deus não está sujeita a localidades, e não é incompleta;<br />

é perfeita e universal.<br />

1036. Isto é, em todos os lugares de puro culto; porém,<br />

alguns exegetas compreendem-no como sendo as<br />

mesquitas especiais, como a da Caaba, em Makka, ou as<br />

mesquitas de Madina e de Jerusalém, porquanto estas são<br />

especialmente tidas em grande honra.<br />

1037. A miragem que, nos desertos, é um estranho<br />

fenômeno de ilusão. Constitui um engano da nossa visão.<br />

Na linguagem de nossa parábola, a nossa visão rejeita a<br />

Luz que nos mostra a Verdade, e nos engana com a<br />

Falsidade. Um viajante solitário, num deserto, quase a<br />

morrer de sede, vê uma grande represa de água; vai<br />

naquela direção, cada vez mais atraído pela água, mas<br />

nada encontra. E morre, em prolongada agonia.<br />

1038. Que excelente metáfora a das trevas das<br />

profundezas do oceano! Onda sobre onda, e, por cima de<br />

tudo, densas nuvens escuras! Há pouca luz, mesmo nas

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