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é contrária à Lei e à Vontade de Deus. À parte da<br />

condenação da hipocrisia generalizada, dois costumes<br />

pagãos dos Tempos da Ignorância são mencionados, e<br />

sua iniqüidade apontada. Nem tampouco o homem pode<br />

amar duas mulheres com amor eqüitativo.<br />

1244. Trata-se de um mau costume árabe, pelo qual o<br />

marido egoisticamente privava a esposa de seus direitos<br />

conjugais, e contudo a mantinha para si qual escrava, sem<br />

que ela ficasse livre para se casar novamente. Ele dizia<br />

palavras no sentido de que ela era como sua mãe. Após<br />

isso, ela não poderia fazer valer os seus direitos conjugais,<br />

mas não ficava livre do controle dele, para que pudesse<br />

contrair novas núpcias. Ver também os versículos 1-5 da<br />

58ª Surata, onde isso é condenado no mais veemente dos<br />

termos, apontando para tanto o castigo. Um homem<br />

algumas vezes dizia tais palavras num acesso de raiva;<br />

elas não o afetavam, mas degradavam a posição da<br />

mulher.<br />

1245. Se um homem chamasse um filho de outro de "seu<br />

filho", isso poderia criar complicações entre relações<br />

naturais e normais, se tomando mui literalmente. É<br />

mostrado que se trata apenas de uma maneira de falar, da<br />

parte dos homens, e não deve ser tomado ao pé da letra.<br />

Verdade é verdade, e não pode ser alterada pelo fato de<br />

os homens adotarem "filhos". A "adoção", no sentido<br />

técnico, não é permitida pela Lei muçulmana. Aquelas que<br />

foram "esposas de vossos filhos" estão entre os Graus<br />

Proibidos de casamento (versículo 23 da 4ª Surata); mas<br />

isso não se aplica aos filhos "adotados".<br />

1246. Os homens que eram libertados freqüentemente<br />

levavam os nomes de seus amos - "filho de fulano".<br />

Quando eram escravos, talvez os nomes de seus pais<br />

tivessem ficado completamente perdidos. É mais correto<br />

falarmos deles como os Maula de fulano. Porém, Maula,<br />

em árabe, também pode implicar uma relação íntima de<br />

amizade; nesse caso, ainda é melhor o termo correto, em<br />

vez do termo "filho". "Irmão" não é objetável, porque a<br />

palavra "irmandade" é usada num sentido mais amplo do<br />

que "paternidade", e está menos sujeita a mal-entendidos.

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