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do sincero arrependimento. Achamos que isto se aplique a<br />

todos os três casos mencionados.<br />

287. Relata-se que Al-Háress Ibn Zaid, da tribo dos Bani<br />

Amer, de Makka, quando idólatras, torturou Ai-ach Ibn<br />

Rabib, um muçulmano. Depois da Hégira, Al Háress<br />

tornou-se muçulmano e viajou para Madina, encontrandose,<br />

então, com Ai-ach; este, sem ter consciência da<br />

adesão daquele, matou-o. arrependido, foi à presença do<br />

Profeta e contou-lhe o ocorrido, ao que o Profeta disse:<br />

"Vá, ó Ai-ach, e liberta um escravo muçulmano."<br />

288. A ocorrência imediata que ocasionou esta passagem<br />

foi a da questão da emigração (hijrat) dos locais em que o<br />

Islam estava sendo perseguido e subjugado. Obviamente,<br />

o dever dos muçulmanos era deixar tais lugares, mesmo<br />

que isso significasse abrir mão de seus lares e juntar-se à<br />

comunidade muçulmana, fortalecendo-a, para que nela<br />

pudessem viver em paz e lutar contra o mal que os<br />

rodeava. Porém, o significado é mais amplo. O Islam não<br />

diz: "Não ofereçais resistência ao mal!" Pelo contrário, ele<br />

impõe uma porfia constante e incessante contra o mal.<br />

Para tanto, é necessário que nos esqueçamos dos nossos<br />

lares, que nos juntemos à nossa irmandade, tomando de<br />

sobressalto e expugnando a fortaleza do mal. Porque o<br />

dever do muçulmano não consiste, somente, em praticar o<br />

bem, mas em coibir o mal. Para efetuarmos o nosso<br />

assalto, deveremos conquistar uma posição da qual tal<br />

assalto seja possível; e saibamos que a terra de Deus é<br />

suficientemente espaçosa para tal propósito. "Posição" não<br />

significa apenas situação geográfica, mas também posição<br />

moral e material. Por exemplo, devemos evitar companhias<br />

maléficas se não pudermos desbaratar o mal, e diligenciar<br />

no sentido de galgar uma posição em que sejamos<br />

capazes de empreender tal proeza.<br />

289. Se devido a incapacidade física, mental ou moral<br />

estivermos impossibilitados de encetar um bom combate,<br />

deveremos contentar-nos em nos opormos ao mal ou nos<br />

livrarmos dele. A graciosa Misericórdia de Deus<br />

reconhecerá e perdoará a nossa fraqueza, desde que seja<br />

real e não meramente uma desculpa.

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