INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

Informação Internacional
notória fase de desenvolvimento da economia checa 13 , ao forte movimento de atracção de
IDE, ao elevado potencial, produtividade e eficiência do mercado de trabalho, à aposta na
I&D em áreas económicas cruciais (como a electrónica e a indústria automóvel), às boas
infra-estruturas e apreciável oferta, para além do seu posicionamento geográfico estratégico.
As atenções do actual Governo prendem-se sobretudo com a preparação – principalmente a
nível económico – para a integração na União Europeia 14 . A data para a adesão está agora
prevista para 2005, embora alguns apontem para o ano 2008.
Sendo uma das economias mais fortes na Europa Central, a expectativa é de que o país
alcance um nível de competitividade que lhe permita aderir à UE, acompanhando as
reformas empreendidas – especialmente no que respeita ao processo de privatização, à
liberalização dos preços, à melhoria dos enquadramentos legais para a actividade
empresarial e à reestruturação das finanças públicas (de forma a assegurar a sua
sustentabilidade).
O crescimento económico sólido permitirá o reforço da posição externa da República Checa
e a criação do ambiente propício a investimentos estrangeiros continuados.
República Eslovaca
Invertendo a tendência para a aplicação de políticas económicas autoritárias, pouco
reformistas e nem sempre transparentes após a dissolução da Federação Checa e Eslovaca
(Janeiro de 1993), os recentes progressos económicos na República Eslovaca têm vindo a
realçar o seu empenhamento na transição económica da região, sobretudo no que diz
respeito à reestruturação económica e à preparação para o processo de privatizações das
chamadas empresas estratégicas. Nesse sentido, foram iniciadas negociações de préadesão
deste país à União Europeia em 1999.
O abrandamento do crescimento do PIB foi limitado por um forte crescimento das
exportações - reflectindo ganhos de competitividade associados à depreciação da moeda no
primeiro semestre de 2000 e a um crescimento forte da produtividade nas indústrias
exportadoras. A produção industrial subiu cerca de 9,0% na primeira metade de 2000.
Apesar desta aceleração, o crescimento económico não deverá exceder em 2000 o
resultado de 1999 (1,9%). O desemprego, apesar de estar visivelmente em quebra, continua
a ser um dos factores que explica o declínio da procura interna.
Este ano poderá ser necessária alguma austeridade das políticas macroeconómicas, dada a
previsão de aumento do défice, o qual deverá crescer novamente para 5,6% do PIB,
invertendo a tendência de quebra registada em 1999. O défice do Governo mantem-se em
2000 em torno dos 2,0% do PIB, mas os fundos autónomos, a segurança social e outras
operações não orçamentais contribuem para o agravamento do défice global do sector
público. O bom desempenho do sector externo contribui para o reequilibro da Balança de
13
Foi o primeiro país do antigo Bloco Comunista a tornar-se membro da OCDE, em Novembro de 1995.
14
A República Checa é o único candidato que já fechou, com sucesso, o dossier sobre a abertura do movimento
de bens.
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