INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
3.1. Situação macroeconómica – quadros síntese<br />
3.1.1. Critério do crescimento económico<br />
3.1.2. Critério da inflação<br />
2000: A Comissão Europeia Avalia os Candidatos ao Alargamento<br />
Critério Estónia Hungria Polónia República Checa Eslovénia<br />
Crescimento<br />
Económico<br />
Em 1999, a activida<strong>de</strong><br />
económica recuou 1,1%,<br />
<strong>de</strong>vido à contracção da<br />
procura interna e ao<br />
impacto da crise russa<br />
Mas no primeiro semestre<br />
<strong>de</strong> 2000, o PIB em termos<br />
reais progrediu <strong>de</strong> tal<br />
forma que as estimativas<br />
indicavam um crescimento<br />
<strong>de</strong> 6,4% em relação ao<br />
mesmo período <strong>de</strong> 1999,<br />
sendo provável que , para<br />
2000 no seu conjunto<br />
atinja 5%. Para esta<br />
retoma no crescimento<br />
contribuíram <strong>de</strong> forma<br />
relevante, a formação<br />
bruta <strong>de</strong> capital fixo e as<br />
exportações.<br />
Em 1999, a economia<br />
húngara cresceu, em<br />
termos reais, 4,5%, uma<br />
taxa ligeiramente inferior à<br />
do ano <strong>de</strong> 1998.<br />
Para o primeiro semestre<br />
<strong>de</strong> 2000 foi estimado um<br />
crescimento <strong>de</strong> 6,2% -<br />
“puxado” pelo aumento da<br />
produção industrial <strong>de</strong> -<br />
21%. Para esse valor –<br />
contribuiram em especial<br />
o investimento e as<br />
exportações, que<br />
registararm um<br />
crescimento <strong>de</strong> 35% nos<br />
primeiros sete meses do<br />
ano<br />
Em 1999, a economia<br />
cresceu, em termos reais, a<br />
um ritmo <strong>de</strong> 4,1%. No<br />
primeiro semestre <strong>de</strong> 2000,<br />
houve uma aceleração para<br />
os 5,6%, pelo que se estima<br />
que o PIB tenha aumentado,<br />
para o conjunto do ano, a<br />
uma taxa <strong>de</strong> 5,9% A<br />
produção industrial cresceu<br />
a um ritmo elevado, mais <strong>de</strong><br />
10% entre Janeiro e Maio <strong>de</strong><br />
2000, contra 4,3% no<br />
período homologo <strong>de</strong> 1999.<br />
O consumo privado cresceu<br />
5% em termos reais e a<br />
formação bruta <strong>de</strong> capital<br />
fixo 6,9%. O sector externo<br />
também contribuiu para esse<br />
crescimento, tendo as<br />
exportações, só no primeiro<br />
trimestre, crescido 9,2%.<br />
Em 1997, 1998 e 1999 a<br />
economia checa esteve em<br />
recessão, tendo o seu<br />
crescimento negaitivo em<br />
1999 sido <strong>de</strong> – 0,2%.<br />
Após a recessão a<br />
economia <strong>de</strong>u sinais <strong>de</strong><br />
retoma, embora <strong>de</strong> forma<br />
lenta, “puxada” pela procura<br />
externa - graças<br />
nomedadamente, ao vigor<br />
das exportações para a UE -<br />
e ao consumo privado.<br />
A formação bruta <strong>de</strong> capital<br />
fixo que se reduziu em<br />
(5,5%), no primeiro<br />
semestre <strong>de</strong> 2000 retomou<br />
no segundo e a economia<br />
encaminhava-se para um<br />
crescimento <strong>de</strong> 2,5% no<br />
conjunto do ano 2000<br />
Em 1997, 1998 e 1999 a<br />
economia eslovena cresceu<br />
a um ritmo anual médio <strong>de</strong><br />
4%,, tendo atingido os 4,9%<br />
no último <strong>de</strong>stes três anos,<br />
O crescimento registado<br />
<strong>de</strong>ve-se em gran<strong>de</strong> parte às<br />
exportações (que<br />
representam cerca <strong>de</strong> 50%<br />
do PIB, sendo dois terços já<br />
<strong>de</strong>stinadas aos mercados da<br />
EU), ao investimento e ao<br />
consumo privado. Mas outro<br />
factor possível <strong>de</strong>ste<br />
crescimento vigoroso po<strong>de</strong><br />
ter sido a substituição dos<br />
impostos sobre as<br />
transacções pelo Imposto<br />
sobre o valor acrescentado,<br />
que teria encorajado a<br />
“oficialização” <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />
que pertenciam<br />
anteriormente a uma<br />
“economia subterrânea”.<br />
Critério Estónia Hungria Polónia República Checa Eslovénia<br />
Inflação<br />
No que se refere à taxa <strong>de</strong><br />
inflação, esta tem vindo a<br />
evoluir positivamente nos<br />
últimos anos. De 1996<br />
para 2000, diminuiu, em<br />
termos médios anuais <strong>de</strong><br />
19,8% para 3,7%,<br />
respectivamente.<br />
A inflação tem sido<br />
preocupante para o país..<br />
Em1999, a taxa anual foi<br />
<strong>de</strong> 10%, O aumento do<br />
preço do petróleo e dos<br />
produtos alimentares<br />
contribuíram bastante para<br />
esse aumento. Num<br />
esforço para controlar a<br />
inflação o governo fixou<br />
em 6% o aumento dos<br />
preços para 2000. Mas<br />
<strong>de</strong>vido a antecipações<br />
inflacionistas o aumento<br />
dos salários nominais foi<br />
superior a 13%, tendo o<br />
governo reconhecido que o<br />
objectivo dos 6 % não<br />
seria alcançado,.<br />
estimando-se que em 2000<br />
a inflacção, embora mais<br />
baixa do que no ano<br />
anterior, atinja os 8,3%<br />
A inflação tem constituído<br />
um problma para o governo<br />
polaco. Em 1997 e 1998 a<br />
taxa <strong>de</strong> inflação foi <strong>de</strong> 15,1%<br />
e 11,8%, respectivamente.<br />
No segundo semestre <strong>de</strong><br />
1999 os preços aumentaram<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente, <strong>de</strong>vido à<br />
subida do preço <strong>de</strong> produtos<br />
alimentares e dos<br />
combustíveis, à <strong>de</strong>preciação<br />
da divisa polaca, ao<br />
aumento <strong>de</strong> direitos<br />
aduaneiros, mas a inflacção<br />
para o conjunto do ano <strong>de</strong><br />
situou-se num patamar<br />
menos elevado, <strong>de</strong> 7,3%.<br />
Mas as estimativas para<br />
2000 apontam para um novo<br />
salto, agora para os 10,4%.<br />
Em Abril <strong>de</strong> 2000 a Polónia<br />
optou pelo regime <strong>de</strong><br />
câmbios flutuantes <strong>de</strong>cisão<br />
compatível com o objectivo<br />
<strong>de</strong> combate à inflação.<br />
Em relação ao passado<br />
próximo, a inflação, em<br />
termos médios tem vindo a<br />
diminuir fortemente, sendo<br />
que em 1998, situava-se em<br />
10,6%, passando para 2,1%<br />
em 1999. O Banco Nacional<br />
Checo que tinha fixado o<br />
objectivo da inflação em 4,5<br />
+ 0,5%, viu assim este<br />
objectivo respeitado <strong>de</strong><br />
forma significativa. Esta<br />
forte <strong>de</strong>sinflação foi<br />
resultado <strong>de</strong> uma política<br />
monetária pru<strong>de</strong>nte. No final<br />
<strong>de</strong> 1999, com a retoma do<br />
processo <strong>de</strong> liberalização<br />
dos preços, a subida<br />
mundial do preço do<br />
petróleo e o arrefecimento<br />
da activida<strong>de</strong> económica<br />
assistiu-se aum retoma da<br />
inflação que registou em<br />
2000 uma taxa <strong>de</strong> 4,9%.<br />
A inflacção em 1997 e 1998<br />
foi respectivamente <strong>de</strong> 8,8%<br />
e 8%, , tendo <strong>de</strong>scido para<br />
os 6,1 % em 1999<br />
O primeiro semestre <strong>de</strong><br />
2000, foi marcado por uma<br />
aceleração na inflação <strong>de</strong><br />
base, alimentada pela subida<br />
do preço do petróleo, dos<br />
preços administrados, e da<br />
in<strong>de</strong>xação geral dos salários<br />
e pensões. No conjunto do<br />
ano estima-se que ainflação<br />
venha a atingir os 8,7%<br />
Face a esta subida da taxa<br />
<strong>de</strong> inflação e à <strong>de</strong>terioração<br />
da situação na balança <strong>de</strong><br />
transacções correntes, o<br />
Banco da Eslovénia teve que<br />
adaptar a sua política<br />
monetária,<br />
303