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Informação Internacional
financiamento da 3ª geração de telefonia móvel, por parte dos operadores de
telecomunicações europeus, contribuiu para o forte dinamismo verificado na emissão de
obrigações em EUROS por parte de entidades europeias.
As emissões do sector bancário europeu progrediram também substancialmente. Recordese
que nos sistemas financeiros que predominam na Europa Continental o papel central é
ocupado pelos bancos e que estes, perante a fuga dos depositantes para outro tipo de
aplicações e pretendendo entrar em áreas de negócio com maior risco e remuneração
recorreram maciçamente aos empréstimos obrigacionistas para obter fundos.
Já como moeda de emissão de acções a posição do EURO ficou ainda muito aquém do
dólar, devido ao próprio facto da capitalização bolsista dos EUA ser de longe muito superior
à europeia, e de esta ter a desvantagem da fragmentação em mercados nacionais ainda
não ter sido ultrapassada. Mas o maior recurso das empresas europeias ao financiamento
por acções, a aproximação entre Bolsas que tem vindo a verificar na Europa, bem como a
subida na utilização de índices europeus de acções apontam para uma possível aumento do
papel do EURO neste segmento.
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Quadro 2
ESTRUTURA DAS EMISSÕES INTERNACIONAIS DE OBRIGAÇÕES POR
MOEDA E POR REGIÃO (EMISSOR)
Em % do Total Mundial 1998 1999 2000
EUROPA (inc. Reino
Unido)
Dólar 27,8 8,8 27,5
Euro 60,7 77,8 58,9
Outras 11,8 13,4 13,6
RESTO DO MUNDO (fora
da Europa)
Dólar 83,3 83,3 80,1
Euro 13,3 14,1 13,7
Outras 3,4 2,6 6,2
TOTAL
Dólar 60,3 44,9 49,3
Euro 32,9 47,0 40,1
Outras 6,8 8,1 10,6
Fonte: BRI, Março 2001, citado em “L`Euro: deux ans et um peu
plus”, “Conjuncture”, BNP-Paribas
Como meio de pagamento o EURO não conseguiu destronar o dólar, que continua a ser a
divisa de referência, já que 60% do comércio mundial é denominado ou financiado nessa
moeda, parte muito superior ao peso dos EUA nesse comércio. Tal fica a dever-se ao facto
do comércio de produtos agrícolas, matérias-primas e energia ser praticamente todo ele
titulado em dólares, o mesmo acontecendo com certas indústrias como a aeronáutica ou
certos segmentos da electrónica. Em contraste, o EURO manifestou a tendência de apenas
substituir as moedas nacionais dos países da zona EURO, na denominação do comércio