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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

Intergovernamental (CIG) <strong>de</strong> 1996-97, acabaram por levar a um compromisso, expresso no<br />

tratado <strong>de</strong> Amsterdão:<br />

154<br />

• parte dos assuntos abrangidos pela JAI – nomeadamente as questões <strong>de</strong> livre<br />

circulação <strong>de</strong> pessoas e da cooperação judicial em matérias <strong>de</strong> direito civil − foram<br />

integrados no 1º Pilar, que funciona segundo o método comunitário;<br />

• a cooperação policial e judicial, essencialmente relativa a assuntos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m criminal,<br />

manteve-se no 3º Pilar;<br />

• o acquis <strong>de</strong> Schengen − ou seja, o acordo original, a convenção e todas as <strong>de</strong>cisões<br />

relativas à imigração, ao controlo das fronteiras e à cooperação policial e judicial - foi<br />

incorporado nos Tratados e, posteriormente, subdividido entre o 1º e 3º Pilares<br />

(acompanhando a divisão referida nos pontos anteriores).<br />

Mais recentemente, no Conselho Europeu <strong>de</strong> Tampere (1999) e no seguimento daquilo que<br />

ficou <strong>de</strong>finido no Tratado <strong>de</strong> Amsterdão, foi <strong>de</strong>senvolvida a vertente JAI das novas funções<br />

da UE (estreitamente associada à implementação <strong>de</strong> um espaço <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, segurança e<br />

<strong>de</strong> justiça ao nível da União), tendo sido <strong>de</strong>finidos objectivos e orientações em três domínios<br />

fundamentais:<br />

• Política Comum em Matéria <strong>de</strong> Asilo e Imigração – que envolve uma parceria com os<br />

países <strong>de</strong> origem da imigração, a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um regime <strong>de</strong> asilo europeu comum e a<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um tratamento equitativo para os nacionais <strong>de</strong> países terceiros que<br />

residam legalmente no território dos Estados-membros e que <strong>de</strong>ve permitir uma<br />

gestão mais eficaz dos fluxos migratórios na União;<br />

• Espaço Europeu <strong>de</strong> Justiça – que envolve um melhor acesso à Justiça em toda a<br />

Europa, o reconhecimento mútuo das <strong>de</strong>cisões judiciais e uma convergência<br />

acrescida no domínio do direito civil;<br />

• Luta Contra a Criminalida<strong>de</strong> à Escala da União – que envolve a prevenção da<br />

criminalida<strong>de</strong> ao nível da União, a intensificação da cooperação na luta contra a<br />

criminalida<strong>de</strong> (na qual a Europol <strong>de</strong>sempenha um papel fundamental e para apoio da<br />

qual foi criada uma nova unida<strong>de</strong> – Eurojust – composta <strong>de</strong> procuradores,<br />

magistrados e oficiais <strong>de</strong> polícia dos Estados-membros <strong>de</strong>stinada a reforçar a luta<br />

contra as formas graves <strong>de</strong> criminalida<strong>de</strong> organizada), bem como acções específicas<br />

contra o branqueamento <strong>de</strong> dinheiro.<br />

No Conselho Europeu <strong>de</strong> Tampere ficou igualmente <strong>de</strong>finido que todas as competências e<br />

instrumentos <strong>de</strong> que dispõe a União, nomeadamente em matéria <strong>de</strong> relações exteriores,<br />

<strong>de</strong>vem ser utilizados <strong>de</strong> modo integrado e coerente para estabelecer o espaço <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>,<br />

segurança e justiça, sendo que as questões <strong>de</strong> JAI <strong>de</strong>vem igualmente ser integradas na<br />

<strong>de</strong>finição e implementação <strong>de</strong> outras políticas e acções da União. Em especial, foi apoiada a<br />

cooperação regional entre os Estados-membros e os países limítrofes da União em termos<br />

<strong>de</strong> luta contra a criminalida<strong>de</strong> organizada. A este respeito, foram saudados os resultados<br />

concretos obtidos pelos países ribeirinhos do mar Báltico, afirmada a importância particular<br />

atribuída à cooperação na região dos Balcãs e apoiada a realização <strong>de</strong> uma Conferência<br />

Europeia sobre o <strong>de</strong>senvolvimento e a segurança no mares Adriático e Iónico.

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