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Informação Internacional
2010, a UE tem 26 Estados-membros 13 e a maioria dos que não a integram ou estão
envolvidos num processo de negociação com esse fim ou têm com ela relações económicas
e políticas estruturadas. A UE é o “Sol que ilumina o Continente”.
Em termos económicos, a UE transformou-se numa verdadeira superpotência (a par dos
EUA), dispõe do mais vasto mercado único no planeta e a sua taxa média de crescimento
anual é já ligeiramente superior à dos EUA, graças, em parte, à integração das economias
menos desenvolvidas da Europa Central e Oriental (que se lançaram num vigoroso
processo de catching-up, o qual abriu novos mercados às indústrias e serviços da Europa
Ocidental). O desemprego reduziu-se mas permanece acima do americano (tendo
conseguido atravessar um processo de restruturação) mas a UE mantêm um nível de
protecção social superior ao dos EUA. A condensação deste “renascimento europeu” fez
com que a sua moeda – o euro – seja uma das duas moedas internacionais dominantes.
Em termos geopolíticos e estratégicos a UE está longe de se poder considerar uma
superpotência – facto a que não é alheio o complexo processo de tomada de decisão numa
UE tão alargada como a que existe em 2010 e a própria fraqueza relativa do seu potencial
militar (nomeadamente quando comparado com o dos EUA) − mas a sua influência mundial
é muito superior à sua força militar pois desenvolveu até à exaustão as virtualidades do
13 Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha, Holanda, Grécia, Bélgica, Portugal, Suécia, Áustria,
Dinamarca, Irlanda, Finlândia, Luxemburgo, Croácia, Chipre, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia,
Lituânia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.
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Mapa da União
Europeia em 2010
Estados-Membros da UE
que pertencem ao espaço
Schengen
Estados-Membros da UE
mas fora do espaço Schengen
Países da Área Económica
Europeia mas que não pertencem
à UE
Estados-Membros pertencentes
à Zona Euro