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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

E nos portos portugueses porque lhes reduzem as potenciais áreas <strong>de</strong> influência <strong>de</strong> que<br />

beneficiariam para além fronteiras cingindo-lhes, tão só e apenas, zonas <strong>de</strong>ntro do espaço<br />

nacional. Isto no curto prazo, porque no médio e longo prazos, com clientes fi<strong>de</strong>lizados a<br />

conquista, por portos espanhóis, do mercado interno no segmento do serviço respectivo<br />

será uma realida<strong>de</strong> e para permanecer se, entretanto, não vierem a ser encontradas<br />

medidas que corporizando a procura <strong>de</strong> exportadores e importadores resi<strong>de</strong>ntes se venham<br />

a assumir como antídotos eficientes.<br />

Os Eixos e Corredores estabelecidos, <strong>de</strong>finindo um “quadrilátero”, configuram pois a<br />

materialização do Plan Director <strong>de</strong> Infra-estruturas (PDI) (1993-2007), a qual virá a servir<br />

“um conjunto <strong>de</strong> áreas e eixos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento potencial, tendo em conta a<br />

sobreposição dos aspectos económicos, das limitações e condicionantes naturais, 4 da<br />

consi<strong>de</strong>ração da perspectiva <strong>de</strong>mográfica e das infra-estruturas <strong>de</strong> transporte existentes, tal<br />

como surgiram no final dos anos 80:” 5<br />

202<br />

• O Eixo mediterrâneo, que une a Catalunha à Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Valência, caracteriza-se<br />

simultaneamente por uma certa especialização industrial, <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>staca o sector<br />

automóvel e por especialização no terciário, em parte no sector do turismo mas com<br />

mais forte peso <strong>de</strong> terciário superior na Catalunha, graças sobretudo ao polo urbano<br />

<strong>de</strong> Barcelona; este eixo contribuía em 1992 6 em mais <strong>de</strong> 32% do PIB nacional e todas<br />

as províncias que o compõem apresentavam taxas <strong>de</strong> crescimento superiores à<br />

média nacional; este Eixo simboliza a <strong>de</strong>slocação gradual do centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong><br />

populacional e económico da Espanha para o Mediterrâneo; situa-se face às<br />

principais rotas marítimas <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> contentores para/do Médio e Extremo<br />

Oriente e é servido por dois dos maiores portos espanhóis – Valência e Barcelona –<br />

por um aeroporto internacional – Barcelona – e por variados aeroportos servindo<br />

sobretudo o tráfego interno e os voos “charters”;<br />

• O Eixo do Ebro 7 , que une Tarragona a Bilbau, passando por Saragoça e Rioja,<br />

apresenta uma forte especialização industrial no País Basco e Navarra, e em menor<br />

escala nas regiões a que pertencem estas duas últimas cida<strong>de</strong>s; as taxas <strong>de</strong><br />

crescimento já são aqui inferiores á média nacional, facto a que não são estranhos os<br />

processos <strong>de</strong> reconversão industrial em curso; um certo vazio <strong>de</strong>mográfico na<br />

Província <strong>de</strong> Huesca não permite ter uma imagem tão consolidada <strong>de</strong>ste Eixo, a que<br />

falta um prolongamento até às Asturias; este Eixo, não só põe em ligação o<br />

Mediterrâneo e o Atlântico, no percurso terrestre europeu mais curto <strong>de</strong> ilação entre<br />

ambos, como inclui em Saragoça um nó chave das ligações da região <strong>de</strong> Madrid com<br />

as duas autonomias mais <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong> Espanha; este Eixo acompanha os<br />

Pirinéus e com ele todas as travessias para França; dispõe do mais importante porto<br />

espanhol no Atlântico – Bilbau 8 ;<br />

• O Eixo Cantábrico, que não está totalmente consolidado, já que as conexões das<br />

Asturias com a Galiza ou com a Cantábria 9 são insuficientes; a predominância <strong>de</strong><br />

relações N/S, em <strong>de</strong>trimento das O/E 10 em toda a cornija cantábrica torna mesmo<br />

discutível a sua possível consolidação a prazo, sem que tal exigisse uma política<br />

coor<strong>de</strong>nada a todos os níveis; por sua vez, o Corredor que une a fronteira francesa<br />

com a portuguesa, apresenta vários vazios <strong>de</strong>mográficos 11 que tornam o seu

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