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Informação Internacional 298 um quadro indicativo e flexível, que, na sua concretização, poderá ser ajustado em função dos progressos efectuados com cada candidato, inclusivamente com vista a dar aos candidatos mais bem preparados a possibilidade de progredirem mais rapidamente nas negociações. O prosseguimento e a conclusão das negociações de adesão assentam, com efeito, nos méritos próprios de cada candidato, o que permite uma abordagem diferenciada e a possibilidade de recuperação; • considerou que após a conclusão da Conferência Intergovernamental sobre a reforma das Instituições, esta abordagem permitirá à União estar em condições de acolher, a partir de 1 de Janeiro de 2003, os candidatos que estiverem prontos, em conformidade com o objectivo adoptado pelo Conselho Europeu em Helsínquia; • recordou que, no que diz respeito aos períodos transitórios pedidos pelos países candidatos e que em certos casos poderão afigurar-se necessários, a análise desses pedidos deverá prosseguir com base nos critérios gerais definidos pela União e segundo uma abordagem caso por caso; a própria União poderá fazer valer a necessidade de certos acordos transitórios, no seu próprio interesse; e tendo tomado conhecimento, com interesse. da proposta da Comissão que visa clarificar os pedidos de períodos transitórios em três categorias – aceitáveis, negociáveis, inaceitáveis – considerou que a análise desses pedidos deverá ser acompanhada por um compromisso claro dos países candidatos no sentido de transporem e implementarem o acervo de maneira efectiva. 2.2. Um Mapa Possível para o Alargamento a Médio Prazo da União Europeia Em síntese pode afirmar-se que em finais de 2000 e tendo em consideração: • o atraso da Roménia e da Bulgária face aos outros candidatos e as resistências internas na União, relativamente a uma eventual adesão da Turquia, e • a pouca probabilidade da adesão de só um ou dois dos três Estados bálticos bem como de uma adesão da República Checa que não fosse acompanhada pela Eslováquia, mesmo que em períodos diferentes, se podia afirmar que a configuração do alargamento que prevalecia ainda nesse momento no seio da União Europeia apontava para um processo que envolverá: • quatro países do Báltico – Polónia, Estónia, Lituânia e Latvia – em que a influência tradicional da Alemanha coexiste com a de outros Estados-membros, como a dos países escandinavos; • quatro países da Europa Central de influência tradicional germânica – Hungria, República Checa, Eslováquia e Eslovénia; • dois países do Mediterrâneo-Malta e a República de Chipre sob controlo dos cipriotas gregos e influência da Grécia.
2000: A Comissão Europeia Avalia os Candidatos ao Alargamento Mas já em 2000, após a mudança de regime em Belgrado, que reintegrou a Sérvia e a ex- Jugoslávia no concerto europeu, se tornou evidente que, independentemente deste alargamento, a União Europeia teria também que responder, a prazo, e de forma interligada, a duas questões: • Como tratar da adesão da Turquia, da Roménia e da Bulgária? • Como aprofundar os mecanismos de cooperação com Estados dos Balcãs Ocidentais, existentes desde 1999 (vd. Caixa)? Por forma a contribuir decisivamente para a estabilização da zona mais turbulenta da Europa. Mapa 1 O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA – UMA POSSÍVEL CONCRETIZAÇÃO A MÉDIO PRAZO Estados membros em 2000 Novos Estados Membros da UE Zona de turbulências não integrada na UE Dinamarca Suécia Finlândia Estónia Lituânia Letónia Irlanda Reino Unido Holanda Polónia Alemanha Bélgica Luxemburgo R. Checa Áustria Eslováquia Hungria França Eslovénia Roménia Croácia Sérvia+Montenegro Bósnia-Herz. Itália Bulgária Macedónia Albânia Portugal Espanha Grécia Malta Turqui a Chipre 299
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