INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

Informação Internacional
A implementação do Acordo de Associação com a UE, em Fevereiro de 1999, acelerou as
reformas estruturais e institucionais e os novos regulamentos cambiais, de Setembro do
mesmo ano, liberalizaram os controlos à movimentação de capitais e abriram o sector
bancário ao capital estrangeiro.
A Eslovénia tem quase garantida a sua integração na UE. Falta-lhe apenas avançar mais no
que respeita à harmonização com os Quinze.
Hungria
A Hungria não hesitou escolher a União Europeia e optou por reconquistar o mais cedo
possível o seu lugar entre os países europeus.
As negociações tendo em vista a integração na UE, iniciadas em 1998, têm decorrido bem,
mas há reformas a iniciar e as próximas eleições parlamentares, em 2002, tornam ainda
mais imperativo o desenvolvimento dos dossiers. O atraso na implementação das reformas
na Hungria e o próprio processo de reforma no país torna improvável que a adesão possa
acontecer antes de 2004. O actual Governo conta com o impacto dos investimentos em
infra-estruturas, que deverão contribuir para o crescimento do PIB nos próximos anos.
O crescimento acima das expectativas foi alimentado pela forte evolução das exportações
(35% de aumento nos primeiros sete meses de 2000) e pelo investimento. A tendência para
um aumento da procura interna arrastou uma inflexão na evolução dos preços, conduzindo à
restrição da política monetária para assegurar as metas oficiais (variação homóloga entre
6,0% e 7,0%, para 2000), que serão ultrapassadas.
O aumento das receitas fiscais permitirá melhorar a situação orçamental. Esta confortável
situação tem permitido um abaixamento de impostos e taxas sobre o sector produtivo. O
alinhamento cambial com a Zona Euro tem colocado o Banco Central perante o cenário de
uma desvalorização. Mas o investimento directo estrangeiro evitou um impacto maior na
Balança de Pagamentos, suportando a cotação da moeda húngara, que deverá manter a
sua indexação ao Euro. Se a procura interna e as exportações crescerem rapidamente,
haverá um impacto positivo na inflação e nas transacções correntes.
A Hungria oferece, de facto, boas razões para a captação de IDE: regista o maior volume de
investimento per capita na região, apresenta estabilidade a nível macroeconómico, político e
no sector da banca, com um mercado de capitais desenvolvido, e ainda um notório
crescimento das indústrias ligadas à electrónica, automóveis e telecomunicações.
Do ponto de vista económico, a Hungria pode ser considerado um mercado emergente e,
simultaneamente, um país convergente.
Existe, portanto, uma enorme vontade política, económica, social e cultural de estar
preparado para corresponder ao acervo comunitário.
Polónia
A Polónia constitui, segundo alguns analistas, aquilo que se designa por “valor seguro”, na
medida em que é, a muitos níveis, uma história de sucesso entre as economias de
transição. As reformas empreendidas posicionam este país como um dos que melhor
corresponde aos requisitos de adesão à União Europeia.
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