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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Espanha: Infra-estruturas <strong>de</strong> Transporte e Mo<strong>de</strong>lo Territorial<br />

Nesse sentido, as autorida<strong>de</strong>s espanholas assumiram uma posição que se afigura bem<br />

clara.<br />

Propõem as entida<strong>de</strong>s sectoriais que cada porto seja consi<strong>de</strong>rado como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio e<br />

cada Autorida<strong>de</strong> Portuária uma única unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão, <strong>de</strong> modo a que o princípio do utilizadorpagador<br />

se aplique ao conjunto dos serviços prestados − por cada porto − cobrindo as <strong>de</strong>spesas<br />

correntes, os investimentos novos e <strong>de</strong> reposição.<br />

Por outra parte, em Espanha, como na maioria dos países comunitários, o porto é um instrumento<br />

do or<strong>de</strong>namento do território.<br />

Como os principais portos espanhóis (Portos do Estado) se autofinanciam, todas as posições<br />

quanto à aplicação das novas regras do Livro Ver<strong>de</strong> partem <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong> 44 .<br />

Assim, as autorida<strong>de</strong>s do país colocam três tónicas sobre esta problemática:<br />

A 1ª refere-se à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos portos espanhóis do Mediterrâneo, o qual,<br />

se apenas assente no livre jogo do mercado, jamais terá pleno <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Só com medidas específicas, <strong>de</strong>signadamente através <strong>de</strong> esquemas <strong>de</strong> subsidiação, assumidos<br />

pela Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do objectivo da Coesão 45 , será possível a aproximação ao nível <strong>de</strong><br />

tráfego <strong>de</strong> contentores nos portos do Norte.<br />

Acresce que a drenagem para Sul dos tráfegos marítimos produz efeitos nos tráfegos terrestres,<br />

<strong>de</strong>scongestionando zonas altamente saturadas. Don<strong>de</strong> o Livro Ver<strong>de</strong>, segundo a opinião<br />

espanhola, <strong>de</strong>verá propor modificações à actual configuração das Re<strong>de</strong>s Transeuropeias <strong>de</strong><br />

Transportes <strong>de</strong> modo a enquadrar o sistema portuário europeu na sua globalida<strong>de</strong> e optimizar o<br />

uso das re<strong>de</strong>s europeias <strong>de</strong> rodovias e ferrovias induzindo maior equilíbrio entre Norte e Sul.<br />

A 2ª, refere-se à subsidiação e centra-se na questão dos tráfegos <strong>de</strong> Carga Geral contentorizada,<br />

muito mais voláteis do que os tráfegos <strong>de</strong> Granéis (Sólidos ou Líquidos), normalmente fi<strong>de</strong>lizados<br />

a portos concretos 46 .<br />

O princípio do utilizador-pagador, cuja aplicação se consubstancia na internalização dos custos <strong>de</strong><br />

investimento colhe, portanto, o apoio espanhol <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que respeitada a diferença <strong>de</strong> nível entre os<br />

diversos financiamentos outorgados pelos Estados membros aos respectivos portos.<br />

Como 3ª “tónica”: é <strong>de</strong>fendida a compatibilida<strong>de</strong> entre o princípio do utilizador–pagador e o<br />

financiamento pelo FEDER e Fundo <strong>de</strong> Coesão, pois tais Fundos <strong>de</strong>stinam-se ao equilíbrio<br />

regional e territorial da UE.<br />

2.13. As ligações ao extremo Oci<strong>de</strong>ntal da Península (Portugal)<br />

Os mapas disponíveis, datados <strong>de</strong> 1996 e seguindo o Plano anteriormente citado (1993-<br />

2007), embora com pequenas alterações relativamente ao inicialmente divulgado, <strong>de</strong>talham<br />

alguns dos traçados projectados e/ou já em construção nas ligações a Portugal.<br />

Em 1º lugar <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado o acesso ferroviário pelo Norte <strong>de</strong> Portugal: Irún-Porto-<br />

Lisboa e o IP5, ligando Vilar Formoso a Aveiro. Estes dois eixos unir-se-ão em Palencia à<br />

rodovia que conecta Valladolid (quando construída) e Irún.<br />

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