INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
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2000: A Comissão Europeia Avalia os Candidatos ao Alargamento<br />
• no segundo semestre <strong>de</strong> 1999, foi atingida uma certa estabilida<strong>de</strong> em termos<br />
económicos, possibilitando que <strong>de</strong>terminadas políticas adoptadas pu<strong>de</strong>ssem<br />
contribuir para o rápido crescimento das economias, sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os bons<br />
<strong>de</strong>sempenhos da Hungria, Polónia e Eslovénia, que <strong>de</strong>vem prosseguir em 2000,<br />
enquanto as Repúblicas da Estónia e Checa, <strong>de</strong>siludiram em termos <strong>de</strong> crescimento<br />
económico no ano <strong>de</strong> 1999, havendo sinais <strong>de</strong> retoma em 2000;<br />
• em relação à taxa <strong>de</strong> inflação mantém-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a fazer evoluir para nível<br />
que mo<strong>de</strong>rado, não obstante a conjuntura mundial não ter sido favorável, <strong>de</strong>vido ao<br />
aumento do preço do petróleo e a outros factores, que têm provocado na Hungria,<br />
Polónia e Eslovénia pressões inflacionistas preocupantes;<br />
• em termos do critério <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, dos cinco países analisados, todos<br />
apresentam taxas elevadas, embora os motivos que contribuíram para esse resultado<br />
sejam díspares: reestruturações sectoriais, diferenças regionais, evolução<br />
<strong>de</strong>mográfica, baixa qualificação da mão-<strong>de</strong>-obra, baixa flexibilida<strong>de</strong> laboral, entre<br />
outros;<br />
• as Balanças <strong>de</strong> Transacções Correntes dos países analisados, com excepção da<br />
Polónia e Eslovénia, apresentaram uma ligeira melhoria em termos <strong>de</strong> saldo, <strong>de</strong>vido<br />
ao aumento da procura externa e à diminuição das importações; contudo os choques<br />
exteriores têm causado preocupações para a economia polaca, o mesmo não<br />
acontecendo com a Eslovénia cujo agravamento do défice se explica pelo forte<br />
crescimento procura interna;<br />
• Quanto ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE), que constitui um dos principais<br />
instrumentos <strong>de</strong> transformação económica, po<strong>de</strong> concluir-se que <strong>de</strong> um modo geral<br />
todas elas têm atraído montantes consi<strong>de</strong>ráveis, sobretudo <strong>de</strong> investidores <strong>de</strong> países<br />
da UE, embora a República Checa se venha a <strong>de</strong>stacar como <strong>de</strong>stino preferencial <strong>de</strong><br />
IDE;<br />
A AVALIAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA Á SITUAÇÃO ECONÓMICA DE CINCO PAÍSES<br />
CANDIDATOS<br />
• A Estónia, é uma economia <strong>de</strong> mercado, capaz <strong>de</strong> fazer face à concorrência a às forças <strong>de</strong><br />
mercado no interior da União, <strong>de</strong>vido aos progressos que tem feito em prol da estabilida<strong>de</strong><br />
macroeconómica assim como as reestruturações <strong>de</strong> empresas e do sector financeiro. As<br />
reformas estruturais em sectores especiais permitem que esteja adaptada à competitivida<strong>de</strong><br />
externa;<br />
• A Hungria como economia <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> viável <strong>de</strong>verá em breve estar preparada para<br />
enfrentar a concorrência e as forças <strong>de</strong> mercado no interior da União pelo que <strong>de</strong>verá<br />
prosseguir com o seu processo <strong>de</strong> reformas. Actualmente já fez consi<strong>de</strong>ráveis progressos em<br />
termos <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> macroeconómica, <strong>de</strong>vendo continuar a <strong>de</strong>senvolver as infra-estruturas<br />
e reestruturar empresas. De referir que existem gran<strong>de</strong>s assimetrias regionais na Hungria e<br />
falta <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra qualificada em sectores <strong>de</strong> crescimento, por isso há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />
lutar contra as disparida<strong>de</strong>s regionais e <strong>de</strong> flexibilizar a mobilida<strong>de</strong> do trabalho. Apesar <strong>de</strong><br />
uma evolução positiva no sector financeiro, este ainda tem um longo caminho a percorrer,<br />
sobretudo nos serviços prestados às pequenas e médias empresas nacionais;<br />
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