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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

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económicos eram tão vagos que, na prática, permitiriam que os Trabalhistas “<strong>de</strong>ixassem cair”<br />

a libra quando bem enten<strong>de</strong>ssem;<br />

• 2003 Os países da ASEAN juntam-se ao Japão, à China e à Coreia do Sul e criam a<br />

CEAO;<br />

• 2003 (Maio) Referendo britânico. Este referendo sobre o euro constituiu um autêntico “thriller”<br />

político: (1) logo no início do ano, Gordon Brown anunciou que os 10 testes económicos tinham<br />

sido superados com sucesso; (2) uma semana antes do referendo a campanha anti-euro tinha<br />

5 pontos <strong>de</strong> avanço nas sondagens mas (3) dois acontecimentos na última semana trouxeram<br />

um novo impulso às forças pró-euro: (3.1.) um documento (que à partida não <strong>de</strong>veria ser do<br />

conhecimento público) do Partido Conservador mostrava que Michael Portillo, o lí<strong>de</strong>r do<br />

Partido, planeava usar um “Não” no referendo como uma rampa <strong>de</strong> lançamento para a<br />

renegociação da a<strong>de</strong>são do Reino Unido à União, tendo como intuito final a retirada; (3.2.) uma<br />

<strong>de</strong>claração pública <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> investidores estrangeiros no Reino Unido (incluindo<br />

a News Corporation <strong>de</strong> Robert Murdoch) na qual afirmavam que, caso o Reino Unido não<br />

a<strong>de</strong>risse ao euro, reavaliariam todos os seus investimentos no país. Estes dois acontecimentos<br />

alteraram as opiniões relativamente ao euro, sendo o resultado final <strong>de</strong> 56% a favor <strong>de</strong>scrito<br />

como “satisfatório” por Tony Blair. Portillo alterou rapidamente a sua posição relativamente ao<br />

euro e à UE, prometendo respeitar o resultado do referendo durante, no mínimo, “duas<br />

legislaturas”, o que levou a que John Redwood e um grupo <strong>de</strong> conservadores anti-Europeus<br />

abandonassem os Conservadores e se unissem ao Partido da In<strong>de</strong>pendência do Reino Unido;<br />

• 2004 Numa tentativa <strong>de</strong> enfrentar, a nível europeu, as consequências do envelhecimento<br />

da população nos sistemas <strong>de</strong> pensões, os Governos da UE acordaram um conjunto <strong>de</strong><br />

medidas comuns aos Estados-membros: aumentar sequencialmente, até 2014, a ida<strong>de</strong> da<br />

reforma até aos 70 anos; acabar com os incentivos à reforma antecipada; implementar uma<br />

série <strong>de</strong> esquemas nacionais, financiados parcialmente pela UE, <strong>de</strong>stinados à formação<br />

profissional dos indivíduos com mais <strong>de</strong> 55 anos; encorajar o crescimento <strong>de</strong> sistemas privados<br />

<strong>de</strong> pensões;<br />

• 2004/05 Recessão na Europa que se seguiu ao crash bolsista com origem nos EUA. Este<br />

foi o único período da primeira década do século XXI durante o qual se assistiu a um<br />

abrandamento do crescimento económico na Europa. Foi durante este período <strong>de</strong> recessão<br />

que os Ministros das Finanças do Euroland <strong>de</strong>cidiram da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma política<br />

orçamental mais coor<strong>de</strong>nada e pró-activa;<br />

• 2005 Tentativa dos membros do Eurogrupo <strong>de</strong> o tornar numa instituição com po<strong>de</strong>res<br />

formais que provocou uma gran<strong>de</strong> contestação dos 6 novos membros da UE (os únicos que<br />

não faziam parte do Eurogrupo), os quais argumentavam que, imediatamente após a sua<br />

entrada no “clube”, os Estados-membros “mais velhos” queriam criar uma nova divisão para<br />

separar o Oeste do Leste. A Comissão também entrou na discussão dizendo que as<br />

disposições relativas à geometria variável não permitiam a criação <strong>de</strong> novas instituições da UE.<br />

A i<strong>de</strong>ia acabou por ser adiada. O que os membros do Eurogrupo queriam era adoptar<br />

procedimentos mais formais na <strong>de</strong>finição da política <strong>de</strong> fixação da taxa <strong>de</strong> câmbio e na<br />

coor<strong>de</strong>nação da política orçamental, bem como ter a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instruir formalmente o seu<br />

porta-voz, Sr. Euroland. O seu argumento era que o alargamento recente tinha tornado o Ecofin<br />

gran<strong>de</strong>, “pesado” e com uma li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong>masiado dispersa para alcançar uma coor<strong>de</strong>nação<br />

eficiente das políticas;<br />

• 2005 A maior parte dos objectivos <strong>de</strong>finidos no Livro Branco da Comissão <strong>de</strong> 2001 sobre<br />

Empreen<strong>de</strong>dorismo, Inovação e Comércio Electrónico tinham sido atingidos. Muitos <strong>de</strong>les<br />

necessitaram <strong>de</strong> acção directa a nível europeu, especialmente por parte do Conselho <strong>de</strong><br />

Ministros das Finanças. Novos e ainda mais ambiciosos objectivos foram <strong>de</strong>finidos;

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