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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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O Investimento Directo Internacional nas Economias da Europa Central - Uma Nova Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Influências Unindo a Europa<br />

que as autorida<strong>de</strong>s dão priorida<strong>de</strong> a <strong>de</strong>terminados investidores estratégicos - capazes <strong>de</strong><br />

trazer mo<strong>de</strong>rnização e redução dos ainda elevados custos energéticos. É o caso da<br />

empresa Tractebel (Bélgica), <strong>de</strong> um consórcio entre empresas americanas, holan<strong>de</strong>sas e<br />

japonesas, da Vattenfall (Suécia), HEW (Alemanha), Electricité <strong>de</strong> France (França) e <strong>de</strong><br />

Polenergia (resulta <strong>de</strong> uma joint-venture entre PSE e a empresa alemã PreussenElektra).<br />

Contudo, há ainda que proce<strong>de</strong>r ao alinhamento com as directrizes da UE, nomeadamente<br />

em relação ao aspecto das trocas, do ambiente e dos níveis <strong>de</strong> preços praticados. Este<br />

último facto po<strong>de</strong> constituir um sério obstáculo ao investimento, pois impe<strong>de</strong> a existência <strong>de</strong><br />

um mercado competitivo, penaliza os retornos dos investimentos e envolve maior risco.<br />

Em termos energéticos, a maior fonte <strong>de</strong> energia da Eslovénia é a electricida<strong>de</strong>, que é<br />

gerida em parceria com a Croácia. Este sector tem procurado correspon<strong>de</strong>r gradualmente<br />

às normas comunitárias, nomeadamente em relação ao processo <strong>de</strong> privatizações (na<br />

produção e distribuição), à liberalização do mercado para os membros da UE, à introdução<br />

<strong>de</strong> um novo sistema tarifário (que possa eliminar as distorções à concorrência) e o aumento<br />

do preço da energia, já que o problema do baixo lucro energético <strong>de</strong>sfavorece o sector.<br />

Por seu lado, para a República Eslovaca a energia é um ponto sensível, dado que os seus<br />

escassos recursos a levam a importar mais <strong>de</strong> 80% das necessida<strong>de</strong>s energéticas, em<br />

especial da Rússia, servindo ao mesmo tempo <strong>de</strong> país estratégico no trânsito do gás natural<br />

russo para os países vizinhos e para a Europa Oci<strong>de</strong>ntal. O facto <strong>de</strong> os preços da energia<br />

serem baixos comparativamente aos praticados noutras economias do Leste é apreciável,<br />

muito embora contribua para a existência <strong>de</strong> um sector energético <strong>de</strong> reduzida eficiência.<br />

Por isso, têm sido tomadas medidas com o objectivo <strong>de</strong> estimular a iniciativa privada,<br />

através da implementação do programa <strong>de</strong> privatizações na área energética, dotando ainda<br />

as indústrias nucleares produtoras <strong>de</strong> energia das condições requeridas pela UE.<br />

A República Checa tem como principal fonte energética o carvão e o facto <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r<br />

anteriormente das importações <strong>de</strong> petróleo, gás natural e energia nuclear da Rússia levou-a<br />

a um processo <strong>de</strong> diversificação para países como a Alemanha e Noruega. Tal como<br />

suce<strong>de</strong> na República Eslovaca, têm sido <strong>de</strong>senvolvidos esforços <strong>de</strong> aproximação do acervo<br />

comunitário neste sector para corrigir alguns aspectos: gestão <strong>de</strong> crises <strong>de</strong> produção,<br />

distribuição e armazenamento, assim como regras relativas ao trânsito, à transparência e à<br />

eficiência energética e segurança nuclear. A recente abertura do mercado à liberalização e a<br />

estratégia <strong>de</strong> privatização são duas priorida<strong>de</strong>s governamentais, tendo em conta que hoje<br />

aproximadamente 70% do mercado é ainda dominado pela empresa produtora e<br />

distribuidora nacional CEZ. Surgem assim novas perspectivas para investimentos neste<br />

sector, em particular da região (Polónia, República Eslovaca, Hungria e Alemanha).<br />

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