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O Investimento Directo Internacional nas Economias da Europa Central - Uma Nova Rede de Influências Unindo a Europa
A confiança dos mercados e os fortes fluxos de investimento – um dos exemplos mais
notáveis é o do sector bancário, na sua maioria controlado por capitais estrangeiros − são a
base dos equilíbrios externos, que garantem a integração da Polónia na União Europeia.
O crescimento económico sustentável, que em 1999 registou valores à volta dos 4,1%,
deverá atingir no ano 2000 os 5,9% e manter-se a esse ritmo no próximo ano. Em Abril de
2000, com o objectivo de controlar a inflação, o Banco Central revogou o sistema de banda
de flutuação da taxa de câmbio, permitindo que a divisa nacional evoluísse livremente. As
reservas internacionais permanecem relativamente elevadas, cobrindo mais de sete meses
de importações e 350% da dívida de curto prazo. No entanto, com o défice da Balança de
Transacções Correntes projectado para se manter acima dos 7,0% do PIB, as autoridades
precisam de prosseguir o seu plano de défice geral do Governo, que atingiu os 3,75% do
PIB em 1999.
Assim, a Polónia tem que ter em atenção a evolução do défice, o qual tem a ver
principalmente com a baixa competitividade das exportações para a UE e a sua fraca
performance resultante da apreciação da divisa nacional como consequência da crise russa.
Na verdade, o crescimento vivido em 1999 deve-se mais ao elevado nível de consumo e
não tanto ao investimento ou às exportações; estas deverão registar um aumento
significativo no ano 2000, graças ao crescimento previsto para a UE, em particular na
Alemanha, país que é o principal parceiro comercial da Polónia.
Dotada de um sector privado de crescente importância 12 e de um enquadramento legal e
institucional propício ao desenvolvimento da actividade económica, a Polónia dispõe de
condições excelentes para atrair o IDE. Deve, contudo, agir com determinação nos sectores
a reestruturar: a agricultura e as indústrias pesadas (e altamente poluidoras), os quais têm
vindo a perder consideravelmente o peso que representavam anteriormente.
República Checa
Após três anos de recessão, a economia checa retomou uma tendência de crescimento no
final de 1999 e o cenário de estabilidade política vem reforçar a estabilidade económica na
República Checa.
Oficialmente, o défice orçamental situava-se em 2000 em cerca de 3,0% do PIB, um valor
que está em consonância com os objectivos de Maastricht e os padrões da União Europeia.
Contudo, alguns analistas acusam o Governo checo de “cosmética contabilística”. Segundo
os cálculos, o défice do Governo deverá realmente rondar os 7,0% do PIB, facto que exige,
necessariamente, medidas de correcção para a redução do défice público para valores
consistentes com a Zona Euro.
As reformas desenvolvidas prendem-se com o processo de privatização das instituições
bancárias e com a adopção de importantes incentivos ao investimento. Este tem vindo a
sofrer um incremento substancial, graças ao bom andamento das negociações com a UE, à
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A meta do Governo polaco no sentido de acelerar o processo de privatizações obteve enorme sucesso em
1999, em particular no sector financeiro (banca).
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