INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
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União Europeia: e se tudo corresse bem?<br />
• 2005 Fixação <strong>de</strong> especificações comuns para os vários projectos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) existentes nos Estados-membros, bem como fusão<br />
<strong>de</strong> vários projectos <strong>de</strong> I&D nesta área a nível europeu;<br />
• 2005 A Coreia do Norte <strong>de</strong>cidiu, através <strong>de</strong> um referendo, a união com a Coreia do Sul.<br />
Este facto enfraqueceu a justificação americana para o <strong>de</strong>senvolvimento do SNDAM;<br />
• 2006 (CIG) Fusão das funções <strong>de</strong> Alto Representante para a Política Externa e <strong>de</strong><br />
Comissário para as Relações Externas, o que veio reforçar a posição <strong>de</strong> Anna Lindh<br />
(Srª PESC);<br />
• 2006 a Alemanha adoptou um exército 100% profissional. Este facto inseriu-se nos esforços<br />
<strong>de</strong> vários EM para mo<strong>de</strong>rnizar as suas forças armadas;<br />
• 2006 Data prevista para o SNDAM americano se tornar operacional mas que não se<br />
concretizou, apesar do Reino Unido e da Dinamarca terem autorizado os EUA a actualizar e<br />
incorporar no plano SNDAM as suas estações <strong>de</strong> radar <strong>de</strong> aviso precoce em Fylingdales<br />
(Yorkshire) e Thule (Greenland), respectivamente;<br />
• 2006 Utilização, pela Grécia, do seu direito <strong>de</strong> veto na questão do reconhecimento da<br />
in<strong>de</strong>pendência do Montenegro relativamente à Sérvia. Este facto contrariou o costume<br />
vigente segundo o qual, quando os seis gran<strong>de</strong>s Estados-membros apoiavam uma posição <strong>de</strong><br />
política externa, os Estados-membros mais pequenos não utilizavam o seu direito <strong>de</strong> veto. Em<br />
resposta ao veto grego, os 6 começaram a formalizar as suas reuniões e a emitir <strong>de</strong>clarações a<br />
6, o que preocupou os mais pequenos. Consequentemente, a Grécia, pressionada, entre<br />
outros, pela Holanda, acabou por retirar (passado um ano) o seu veto (utilizando a figura da<br />
abstenção construtiva);<br />
• 2006 Conclusão da ronda negocial no âmbito da OMC iniciada em 2001. De referir que o<br />
acordo radical alcançado em termos da reforma da PAC aumentou o po<strong>de</strong>r da UE no seio da<br />
OMC ao conquistar parcerias entre vários países em vias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e contribuiu para<br />
a conclusão <strong>de</strong>sta ronda negocial 29 ;<br />
• 2007 Ameaça da Irlanda e da Áustria 30 do uso do seu direito <strong>de</strong> veto na questão da<br />
missão militar da UE na Serra Leoa <strong>de</strong>stinada a acabar com a longa guerra civil e a controlar<br />
as minas <strong>de</strong> diamantes na posse <strong>de</strong> guerrilhas apoiadas pela Libéria. Esta ameaça acabou<br />
quando os “gran<strong>de</strong>s” ameaçaram continuar por meio da figura da geometria variável;<br />
• 2007 Em resultado do esforço <strong>de</strong> lobby das empresas multinacionais (<strong>de</strong>scontentes com os<br />
resultados da ronda da OMC, particularmente no que concerne às barreiras não-tarifárias), a<br />
UE e a NAFTA iniciaram negociações visando a criação <strong>de</strong> um Mercado Único<br />
Transatlântico (MUT) 31 ;<br />
• 2007 O activista radical francês José Bové candidatou-se às eleições presi<strong>de</strong>nciais como<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e, assentando o seu discurso no anti-americanismo, ganhou 28% dos votos na<br />
primeira volta (ligeiramente menos que a socialista Martine Aubry que ganhou, na segunda<br />
volta, as eleições). Pouco <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>stas eleições, 20 dos 21 Estados-membros acordaram<br />
29<br />
Para mais pormenores relativos às <strong>de</strong>cisões tomadas nesta ronda <strong>de</strong> negociações da OMC, ver as páginas<br />
37-38 do trabalho <strong>de</strong> Charles Grant (www.cer.org.uk/x0345cer/2010final.pdf).<br />
30 Ao contrário da Suécia e da Finlândia, Irlanda e Áustria nunca a<strong>de</strong>riram à NATO.<br />
31<br />
Para mais pormenores sobre o conteúdo específico <strong>de</strong>stas negociações, ver o 2º parágrafo da página 38 do<br />
trabalho <strong>de</strong> Charles Grant (www.cer.org.uk/x0345cer/2010final.pdf).<br />
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