INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
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2000: A Comissão Europeia Avalia os Candidatos ao Alargamento<br />
• convidou a Comissão a iniciar, o mais rapidamente possível, uma análise<br />
aprofundada sobre o sistema <strong>de</strong> financiamento da União Europeia afim <strong>de</strong> submeter,<br />
imediatamente a seguir ao fim da CIG uma comunicação sobre o futuro quadro<br />
financeiro da União, a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1999, tendo já em conta a<br />
perspectiva do alargamento.<br />
Em Julho <strong>de</strong> 1997, dando cumprimento às <strong>de</strong>cisões do Conselho Europeu <strong>de</strong> Madrid, a<br />
Comissão Europeia apresentou a sua “Agenda 2000”, <strong>de</strong>stinada em especial a preparar as<br />
reforma das políticas comuns necessárias para viabilizar o alargamento e a <strong>de</strong>finir as<br />
“perspectivas financeiras 2000-2006” As i<strong>de</strong>ias chave retidas no documento relativamente<br />
ao processo do alargamento eram a seguintes:<br />
• o alargamento, como fora sublinhado no Conselho Europeu <strong>de</strong> Amsterdão, <strong>de</strong>ve ser<br />
entendido como um processo <strong>de</strong> conjunto que engloba todos os onze países<br />
candidatos; inclui a abertura <strong>de</strong> negociações <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são com os diferentes países, em<br />
função dos progressos realizados por cada um, no que respeita às condições<br />
mínimas <strong>de</strong> participação e preparação para a a<strong>de</strong>são; engloba um quadro <strong>de</strong><br />
acompanhamento que prevê o reforço da estratégia <strong>de</strong> pré-a<strong>de</strong>são para os países da<br />
Europa Central e Oriental, mediante o lançamento <strong>de</strong> uma nova figura – as Parcerias<br />
<strong>de</strong> A<strong>de</strong>são – e a criação <strong>de</strong> um fórum multilateral <strong>de</strong> cooperação, sob a forma <strong>de</strong> uma<br />
Conferência Europeia;<br />
• a abertura das negociações <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são com Chipre, fora já <strong>de</strong>cidida pelo Conselho<br />
Europeu em 1995, <strong>de</strong>vendo começar seis meses <strong>de</strong>pois do fim da Conferência<br />
Intergovernamental (nota: por razões que se pren<strong>de</strong>ram com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> então<br />
se alcançar um compromisso com a Grécia – <strong>de</strong>fensora <strong>de</strong> uma rápida a<strong>de</strong>são <strong>de</strong><br />
Chipre ou da parte cipriota grega – que tornasse possível viabilizar o estabelecimento<br />
<strong>de</strong> uma união aduaneira com a Turquia);<br />
• quanto aos países da Europa Central e Oriental a Comissão, <strong>de</strong> acordo com a<br />
avaliação realizada, consi<strong>de</strong>rava a Comissão que, naquele momento, nenhum dos<br />
candidatos satisfazia plenamente o conjunto dos critérios, sendo que nove <strong>de</strong>les<br />
cumpriam as condições políticas e alguns já tinham realizado progressos suficientes<br />
do ponto <strong>de</strong> vista das condições económicas e das condições ligadas às outras<br />
obrigações inerentes à participação;<br />
• a Comissão, à luz da análise a que proce<strong>de</strong>u, e tendo em conta os seus méritos<br />
respectivos, consi<strong>de</strong>rou que po<strong>de</strong>riam estar em condições <strong>de</strong>, a médio prazo,<br />
preencher a totalida<strong>de</strong> dos critérios (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que prosseguissem com <strong>de</strong>terminação os<br />
seus esforços <strong>de</strong> preparação) a Hungria, a Polónia, a Estónia, a República Checa<br />
e a Eslovénia, tendo aconselhando o Conselho a iniciar negociações com estes<br />
países (citados na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> apresentação das suas candidaturas) e <strong>de</strong>ixando ficar<br />
para uma outra oportunida<strong>de</strong> negocial a Eslováquia (inicialmente vista como um dos<br />
possíveis candidatos à primeira vaga), a Roménia, a Bulgária, a Latvia e a Lituânia;<br />
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