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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

As perspectivas <strong>de</strong> evolução do tráfego são <strong>de</strong> 24000 TEU, com 77 por dia, já para o ano em<br />

curso, 73000 para 2000 e 82000 para 2001, atingindo, em 2011, 99000 TEU, com 314 TEU/dia.<br />

Prevendo-se, a partir <strong>de</strong>sta data, uma movimentação <strong>de</strong> 120000 TEU/ano.<br />

As expectativas que se abrem assim para os 4 portos envolvidos são excelentes.<br />

Para Algeciras po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser apenas um porto essencialmente <strong>de</strong> “transbordo” para passar a<br />

ser também um porto <strong>de</strong> entradas e saídas, o que exige a construção <strong>de</strong> uma estação ferroviária,<br />

já projectada e que virá a anular o “afastamento” <strong>de</strong>ste porto às conexões ferroviárias. A captação<br />

<strong>de</strong> quotas a Gioia Tauro é um dos objectivos da AP e para cujo escopo o Porto Seco é necessário.<br />

Para Bilbau, as ligações ferroviárias a Madrid por Coslada, embora já as haja por Azuqueca <strong>de</strong><br />

Henares, irão permitir uma maior penetração nesse mercado, embora se consi<strong>de</strong>re que em termos<br />

<strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> com Valência, o tradicional porto abastecedor da capital e praticamente à<br />

mesma distância, não po<strong>de</strong>rá esten<strong>de</strong>r-se a todo o tipo <strong>de</strong> tráfegos, mas nalguns existem reais<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vir a ganhar algumas quotas.<br />

A integração do Porto Seco <strong>de</strong>ntro da Plataforma Logística <strong>de</strong> Barajas-Coslada 37 , “fecha” a<br />

intermodalida<strong>de</strong> do conjunto, tornando-o no primeiro Centro Logístico do Centro Peninsular e da<br />

Península.<br />

2.8. Ligações Internacionais<br />

As Transpirenaicas cresceram nos últimos 25 anos à média anual <strong>de</strong> 2,7%, sendo o sentido<br />

Norte-Sul percorrido cerca <strong>de</strong> 8 vezes mais que o sentido Sul-Norte. A partir da A<strong>de</strong>são dos<br />

dois países ibéricos (1986), o crescimento acelerou, tendo passado <strong>de</strong> uma média <strong>de</strong> 4,5%<br />

ao ano para 13%. Não obstante, o caminho <strong>de</strong> ferro tem vindo progressivamente a per<strong>de</strong>r<br />

peso na globalida<strong>de</strong> dos transportes terrestres, o que evi<strong>de</strong>ncia o crescimento quase<br />

exponencial por parte do transporte por camião.<br />

A travessia dos Pirinéus, no que respeita ao transporte por terra, on<strong>de</strong> a polarização dos<br />

tráfegos é manifesta ao longo da costa, <strong>de</strong>ixa as zonas centrais praticamente com muito<br />

pouco tráfego – e unicamente por rodovia – contribuindo, <strong>de</strong>sta maneira, para o<br />

empobrecimento <strong>de</strong>ssas zonas, dando-lhes um papel <strong>de</strong> Finisterra Logística 38<br />

Em consequência, o Enlace multimodal <strong>de</strong> Portugal e Espanha com o resto do continente<br />

europeu, tornou-se em 1998 na Decisão mais significativa no campo do transporte<br />

ferroviário do Conselho <strong>de</strong> Ministros Europeu, (Corredor Multimodal Portugal-Espanha-<br />

Resto da Europa). Projecto que integrando no conjunto formado pela nova Re<strong>de</strong><br />

Transeuropeia <strong>de</strong> Transportes, implica o <strong>de</strong>senvolvimento dos caminhos <strong>de</strong> ferro espanhóis<br />

e portugueses, os portos <strong>de</strong> Algeciras, Valência, Barcelona e Bilbau e os portos portugueses<br />

<strong>de</strong> Sines, Setúbal, Lisboa, Aveiro, Leixões, além dos aeroportos e estradas <strong>de</strong> ambos os<br />

países.<br />

Nota-se igualmente que o grosso dos tráfegos se processa por La Junquera e por Irun.<br />

As razões da fraca participação do caminho <strong>de</strong> ferro nas trocas comerciais entre a<br />

Península e o continente resi<strong>de</strong> na diferença <strong>de</strong> bitolas entre Espanha e o resto da Europa,<br />

situação que as autorida<strong>de</strong>s espanholas estão alterando, já que se consi<strong>de</strong>ra que o<br />

mercado do frete por comboio apresenta gran<strong>de</strong>s perspectivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

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