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Informação Internacional
húngara (MAV), para além d e operar igualmente na área dos computadores e dos
componentes para automóveis. Investem também na Hungria algumas empresas
americanas (produtoras de telemóveis, CDs e equipamento para computadores) e
japonesas (Sanyo e Sony) – produzindo aparelhos de TV e vídeo e sistemas stereo.
Quanto à Polónia, esta apresenta investimentos estrangeiros avultados na área da
electrónica, particularmente no que se refere ao hardware (área dominante) 20 , software e
serviços de tecnologias de informação. Basta dizer que apenas 9% dos polacos possui um
PC, o que nos sugere um elevado potencial a dar resposta nos próximos anos, para além da
expansão dos negócios e serviços ligados à Internet. Há a salientar o investimento da
empresa holandesa UPC (United Pan-Europe Communications) no fornecimento de serviços
e telecomunicações neste país.
O sector electrónico beneficiou imenso na República Checa do considerável investimento
da empresa multinacional Matsushita em 1997, contando actualmente com uma elevada
produção de TVs e componentes electrónicos e exportação para outros países. O Governo
checo instituiu incentivos atractivos para o investimento directo estrangeiro, que se
concretizou nos seguintes projectos: joint-venture entre as empresas alemãs Epcos AG e a
Siemens (equipamento para telecomunicações e computadores), a empresa americana AVX
(componentes para computadores, chips e produtos electrónicos e de telecomunicações), a
empresa tailandesa First International Computer (produtora de computadores) e Philips
Electronics.
Por seu lado, a Eslovénia, à semelhança da República Eslovaca, não conta com
investimentos relevantes no sector da electrónica, contrastando com a importância
crescente do sector das telecomunicações em ambos os países.
Energia
Na Hungria, é um dos sectores mais importantes, já que este país importa mais de 50% das
suas necessidades energéticas (os seus depósitos de petróleo e gás natural são escassos).
Após um período de dependência de recursos da ex-União Soviética, a transição económica
trouxe inevitavelmente algumas lições no que respeita à poupança no consumo de energia,
na melhoria da produtividade e redução de custos e inaugurou o período de privatizações
nesta área. Investidores oriundos da Áustria (ÖMV) e da Inglaterra e Holanda (Shell)
contribuem para o desenvolvimento deste sector. A produção de electricidade é facilitada
pelas indústrias nucleares, as quais têm vindo a realizar esforços no sentido de cumprirem
as normas de segurança e tarifárias exigidas pela UE, assim como a eficiência. As principais
empresas investidoras que aqui operam são sobretudo do Reino Unido (Powergen), Estados
Unidos (AES), Alemanha (RWE e EVS), Finlândia (Voiman) e Japão (Tomen).
O processo de privatizações do sector energético em curso na Polónia (quer na produção,
distribuição e transmissão), embora com algumas dificuldades iniciais, facilitará a
consolidação e o surgimento de novas empresas ou grupos económicos no sector, sendo
20 Existe um grande número de pequenos produtores (favorável ao aumento da competição), dois produtores
locais dominantes (Optimus e JJT) e ainda empresas internacionais como a Compaq, IBM, HP e Toshiba.
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