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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

• 2004 O Irão expulsa os Ayatollahs (a quem foi oferecido refúgio pelo Afeganistão) e abre o<br />

caminho para a consolidação da sua <strong>de</strong>mocracia Este facto enfraqueceu a justificação<br />

americana para o <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema Nacional <strong>de</strong> Defesa Anti-Míssil (SNDAM);<br />

• 2004 O Governo <strong>de</strong> Blair quase <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> a<strong>de</strong>rir ao SNDAM americano mas, <strong>de</strong>vido à forte<br />

reacção da França e à argumentação <strong>de</strong> Gordon Brown (que afirmou que, se o Ministério da<br />

Defesa britânico fosse gastar 5 biliões <strong>de</strong> euros no SNDAM, não sobraria dinheiro para<br />

aumentar as pensões <strong>de</strong> reforma antes das próximas eleições no Reino Unido), acaba por<br />

abandonar esta i<strong>de</strong>ia;<br />

• 2005 Nas eleições gerais britânicas, os Conservadores falham na sua estratégia <strong>de</strong><br />

ataque ao Governo em que <strong>de</strong>fendiam que este, ao não investir num sistema anti-míssil,<br />

<strong>de</strong>ixara o Reino Unido <strong>de</strong>sprotegido;<br />

• 2005 Fixação <strong>de</strong> especificações comuns para os vários projectos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) existentes nos Estados-membros, bem como fusão<br />

<strong>de</strong> vários projectos <strong>de</strong> I&D nesta área a nível europeu;<br />

• 2005 A Coreia do Norte <strong>de</strong>cidiu, através <strong>de</strong> um referendo, a união com a Coreia do Sul.<br />

Este facto enfraqueceu a justificação americana para o <strong>de</strong>senvolvimento do SNDAM;<br />

• 2006 (CIG) Fusão das funções <strong>de</strong> Alto Representante para a Política Externa e <strong>de</strong><br />

Comissário para as Relações Externas que veio reforçar a posição <strong>de</strong> Anna Lindh<br />

(Srª PESC);<br />

• 2006 a Alemanha adoptou um exército 100% profissional. Este facto inseriu-se nos esforços<br />

<strong>de</strong> vários Estados-membros para mo<strong>de</strong>rnizar as suas forças armadas;<br />

• 2006 Data prevista para o SNDAM americano se tornar operacional mas que não se<br />

concretizou, apesar do Reino Unido e da Dinamarca terem autorizado os EUA a actualizar e<br />

incorporar no plano SNDAM as suas estações <strong>de</strong> radar <strong>de</strong> aviso precoce em Fylingdales<br />

(Yorkshire) e Thule (Greenland), respectivamente;<br />

• 2006 Utilização, pela Grécia, do seu direito <strong>de</strong> veto na questão do reconhecimento da<br />

in<strong>de</strong>pendência do Montenegro relativamente à Sérvia. Este facto contrariou o costume<br />

vigente segundo o qual, quando os seis gran<strong>de</strong>s Estados-membros apoiavam uma posição <strong>de</strong><br />

política externa, os Estados-membros mais pequenos não utilizavam o seu direito <strong>de</strong> veto. Em<br />

resposta ao veto grego, os 6 começaram a formalizar as suas reuniões e a emitir <strong>de</strong>clarações a<br />

6, o que causou preocupações aos mais pequenos. Consequentemente, a Grécia, pressionada,<br />

entre outros, pela Holanda, acabou por retirar (passado um ano) o seu veto (usando a figura da<br />

abstenção construtiva);<br />

• 2007 Ameaça da Irlanda e da Áustria 17 do uso do seu direito <strong>de</strong> veto na questão da<br />

missão militar da UE na Serra Leoa <strong>de</strong>stinada a acabar com a longa guerra civil e a controlar<br />

as minas <strong>de</strong> diamantes na posse <strong>de</strong> guerrilhas apoiadas pela Libéria. Esta ameaça acabou<br />

quando os “gran<strong>de</strong>s” ameaçaram continuar por meio da figura da geometria variável;<br />

• 2009 Criação <strong>de</strong> um orçamento UE para a <strong>de</strong>fesa. De facto, capacida<strong>de</strong>s e meios comuns<br />

levaram os Estados-membros (li<strong>de</strong>rados pelo Reino Unido com forte apoio da França) a pensar<br />

num financiamento comum que evitasse free-ri<strong>de</strong>rs e outros <strong>de</strong>sequilíbrios;<br />

• 2010 Os orçamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da China, da Índia e da Rússia continuam a crescer muito<br />

significativamente e a sua aliança, baseada na oposição ao domínio global dos EUA,<br />

tem-se vindo a aprofundar, o que é um motivo <strong>de</strong> preocupação para Washington;<br />

17 Ao contrário da Suécia e da Finlândia, Irlanda e Áustria nunca a<strong>de</strong>riram à NATO.<br />

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