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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Espanha: Infra-estruturas <strong>de</strong> Transporte e Mo<strong>de</strong>lo Territorial<br />

A RENFE continuando a política <strong>de</strong> um melhor <strong>de</strong>sempenho na travessia dos Pirinéus no<br />

que se refere a tráfego <strong>de</strong> passageiros e <strong>de</strong> mercadorias, reformulou a associação com a<br />

SNCF (anteriormente sob La Agrupación Europea <strong>de</strong> Interés Económico), nascendo <strong>de</strong>ste<br />

novo acordo uma socieda<strong>de</strong> anónima <strong>de</strong>signada como ELIPSOS a iniciar a respectiva<br />

exploração a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2001 (anteriormente a associação respeitava aos<br />

Comboios <strong>de</strong> passageiros Talgo transpirenaicos 40 em serviço nocturno), preparando-as para<br />

os cenários que se avizinham <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>, pela abertura à concorrência, nos<br />

corredores internacionais ferroviários que unem ambos os países.<br />

Prevêem os estatutos <strong>de</strong>sta nova entida<strong>de</strong> como objectivos elaborar e <strong>de</strong>finir a oferta e<br />

características dos serviços propostos à clientela, assegurar-lhes a qualida<strong>de</strong> e<br />

acompanhamento comercial e <strong>de</strong>senvolver a política <strong>de</strong> distribuição e promoção comercial<br />

dos produtos respectivos. Prestará ainda serviços <strong>de</strong> transporte como empresa ferroviária,<br />

sempre que a legislação em vigor o permita, bem como os respectivos sócios, que são as<br />

empresas RENFE e SNCF.<br />

Em 1998, fruto <strong>de</strong> um acordo com a SNCF, RFF (Re<strong>de</strong> Ferroviária <strong>de</strong> França), CFL, SNCB<br />

e FS, a RENFE incorporou o Eixo Valencia-Barcelona-Port Bou, como anteriormente foi<br />

assinalado, no primeiro Corredor Livre <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong> mercadorias por via ferroviária da UE,<br />

configurando o novo Eixo Muizen (Bélgica)-Gioia Tauro-Valencia que vem enlaçar os<br />

centros económicos <strong>de</strong> Muizen, Bettembourg (Luxemburgo), Sibelin/Vinissieux, (França),<br />

Turim-Génova-La Spezia-Gioia Tauro (Itália) e Port Bou-Valencia.<br />

Dentro das orientações e objectivos enunciados atrás, a Renfe, 41 acordou com as empresas<br />

ferroviárias e os gestores das infra-estruturas o lançamento, <strong>de</strong>ntro em breve, <strong>de</strong> dois<br />

Corredores internacionais <strong>de</strong> mercadorias, passando estes a <strong>de</strong>sempenhar o papel <strong>de</strong> Eixos<br />

entre a Península Ibérica e a Alemanha e o outro da Grã Bretanha (Lancaster-Londres) a<br />

Espanha (Sillas-Valencia).<br />

O Eixo Península Ibérica-Alemanha encerra gran<strong>de</strong>s potencialida<strong>de</strong>s, pelo que as empresas<br />

que o utilizam <strong>de</strong>sejam elevar a respectiva qualida<strong>de</strong>. Nesse sentido, a CP (Portugal), Renfe<br />

(Espanha), SNCF (França) e a alemã DB AG, elaboraram um acordo, iniciado com a<br />

formação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, presidido pela empresa espanhola, e cujas funções<br />

são as <strong>de</strong> gerir a qualida<strong>de</strong> dos comboios que se venham a juntar ao referido grupo,<br />

estabelecer um sistema informatizado <strong>de</strong> seguimento das composições (via Internet) e ainda<br />

criar um sistema <strong>de</strong> informações às empresas ferroviárias.<br />

Relativamente ao problema das faixas horárias, questão fulcral da operacionalida<strong>de</strong> dos<br />

Corredores, é pretensão conjunta dos gestores das infra-estruturas e das quatro empresas<br />

ferroviárias tornar a respectiva gestão mais flexível do que no Corredor BELIFRET, pelo que<br />

a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios <strong>de</strong> Circulação da Renfe, por incumbência dos restantes gestores da<br />

infra-estruturas, ficou encarregada <strong>de</strong> elaborar os estudos conducentes ao estabelecimento<br />

das citadas faixas horárias.<br />

Quanto ao outro Corredor internacional as reuniões, apenas ao nível dos gestores <strong>de</strong> infraestruturas<br />

espanhóis e dos congéneres britânicos já se iniciaram ficando, por enquanto, as<br />

empresas ferroviárias <strong>de</strong> fora.<br />

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