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Espanha: Infra-estruturas de Transporte e Modelo Territorial
30 A Câmara de Comércio da Catalunha opina, contrariamente às autoridades da Comunidade Autónoma,
que este tecto, de 40 milhões de passageiros, será alcançado em 2008-10, pelo que uma 4ª pista deveria ser
construída, tornando viável a meta de 100 milhões de passageiros ao ano. No entanto, essa nova pista só seria
construível em espaços ganhos ao mar, o que encarece extraordinariamente o empreendimento.
31 Estes 2 aeroportos, concentram 78 % do tráfego nacional e 95 % do internacional com origem e/ou destino na
Andaluzia. Os voos não regulares, impulsionados por tour-operadores, desde estes aeroportos até aos restantes
países da UE, não deixaram de crescer nos últimos anos. Também os voos regulares registam constante
crescimento, prolongando se também aos países do Norte da Europa e a alguns do Norte de África e Médio
Oriente, em virtude da excelente situação geográfica de que gozam, quer em termos de espaço aéreo, quer na
capacidade de oferta que possuem, aumentada sensivelmente após as obras recentes de beneficiação.
A oferta turística litoral é factor de primeira grandeza para captar mais turismo, fora das épocas altas
Não obstante, os tráfegos de mercadorias por via aérea, apresenta-se fraco relativamente ao tráfego geral de
mercadorias da região, embora existam grandes potencialidades a médio prazo para a situação se alterar se a
captação dos produtos (perecíveis) de exportação, produzidos pelas novas modalidades de agricultura do litoral
e de outros de elevado valor acrescentado.
32 Havendo mais 100, de reduzida dimensão, essencialmente dedicados à actividade pesqueira e da pequena
cabotagem local ou somente funcionando de simples abrigo e geridos pelas Comunidades Autónomas
(Tamames, pp. 299).
33 Gijón-Avilés poderá ainda ser considerado como o 5º porto mais importante embora, em média, movimente
pouco mais de metade de Algeciras.
Note-se que o regime jurídico de cada porto, depende da sua importância (Tamames, pp. 298).
34 Diário Oficial (DO C 41, de 16-Fev.-1999).
35
Note-se que 52% do comércio da União Europeia e aproximadamente 96% do comércio de países terceiros
transita por portos espanhóis (Puertos del Estado, nº 75, junio de 2000, pp.8)
36 Com as empresas Central Lechera Asturiana, Alcoa, Mercadona, Ministério da Defesa, Tradilo (transporte de
produtos químicos por rodovia) e outras entidades, nomeadamente para o transporte de resíduos urbanos, estão
estabelecidos acordos e alianças, acabando assim por serem conseguidas alianças com 7 dos principais
operadores de transportes de produtos químicos por rodovia.
37
Esta instalação vai contribuir para uma substancial ajuda a uma zona industrial em declínio, como é o caso do
Município de Coslada inserido, portanto, no Objectivo nº 2.
38
Termo empregue por Jean Hourcade, Membro do Comité Científico para a Travessia Central dos Pirenéus, em
International Rail/Shienen der Welt, pp. 8.
39 Comboios EUROSTAR entre Londres (estação terminal Waterloo) e Paris (estação terminal Paris-Norte),
circulando na parte inglesa por Bromley, Orpington e Tonbridge, com velocidade de 160 km/hora, dado não
existir Linha de Alta velocidade no Reino Unido. Na parte francesa circulam a 300km por hora entre Lille e Paris.
40
Esta Agrupación Europea, fundada em 1996, já efectua a gestão dos comboios hotel internacionais (Trenhotel)
entre Madrid e Paris, Barcelona e Paris e Barcelona com Milão e Zurique.
41 Constitui, a médio prazo, objectivo do governo central espanhol, à semelhança da situação criada no Reino
Unido, a privatização da exploração comercial do transporte ferroviário sendo possível a entrada no mercado de
várias empresas ferroviárias que terão de adquirir todo o material circulante, continuando o Estado a garantir a
gestão das infra-estruturas através da GIF. A Renfe, entrará assim no mercado apenas como empresa
exploradora das composições de que mantiver a propriedade. Este objectivo não colhe, para já, opinião favorável
do público pois se encontra ainda bem recente o acidente de Paddington na Grã-Bretanha, atribuído à carência
de manutenção e de investimentos por parte da empresa exploradora privada. Note-se que o AVE Madrid-
Sevilha já funciona neste esquema.
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