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Informação Internacional
Há ainda a realçar o aspecto que se relaciona com o reforço das relações entre os
Governos e outros parceiros que são importantes para uma expansão futura. Por isso,
ocorre uma melhoria da reputação destas empresas, junto dos clientes e dos próprios
Governos, facilitando-lhes um crescimento futuro noutros países da Europa Central e
Oriental.
3.3. Acesso a Pessoal com Grande Potencial
As empresas investidoras ganham acesso a novas formas de gestão e a pessoal com
elevado potencial.
3.4. Eficiência Operativa Global
As empresas passam a usufruir de custos mais baixos e simultaneamente a trabalho
altamente qualificado. A Siemens, por exemplo, teve acesso a engenheiros de software
bastante qualificados a um custo altamente competitivo através da sua nova organização de
software na República Checa.
Para além disso, existem condições para desenvolverem unidades produtivas altamente
modernas e eficientes, com resultados visíveis em termos de performance, capacidade
produtiva, produtividade e qualidade.
Ora este tipo de fábricas mais facilmente se integra em redes de produção a nível europeu e
global. É o caso da Renault na Eslovénia, a qual tem vindo a investir de modo inequívoco na
fábrica Revoz na modernização do equipamento, na formação e na introdução de técnicas
de gestão modernas. Este facto contribuiu para melhorar a qualidade produtiva 6 e até para
modificar a cultura empresarial.
3.5. Sumário
Daqui poderemos entender que se apresenta um leque atractivo de incentivos às empresas
que orientam os seus investimentos para os países da Europa Central e Oriental – que vai
desde as perspectivas do alargamento, às oportunidades de mercado e aos custos mais
reduzidos até à fiscalidade. E embora muitos analistas considerem que o investimento
crescente nas economias dos países da Europa Central de Oriental venha a provocar uma
reorientação dos mesmos para regiões fora da União Europeia, com impacto a nível do
emprego e em particular em determinadas regiões e sectores, tais efeitos poderão ser
comparáveis aos decorrentes da reestruturação industrial na UE. E torna-se evidente que o
facto de as empresas ocidentais serem bem sucedidas em termos de resultados financeiros
e de valor negocial tende a beneficiar a nível económico os países da UE – sobretudo no
longo prazo. Os consumidores finais serão, portanto, os grandes beneficiários.
6 Daí que a qualidade dos produtos seja neste momento comparável à dos países da Europa Ocidental.
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