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Informação Internacional
2.10. Inserção em Corredores Internacionais de Mercadorias
Os objectivos de expansão e internacionalização do sector ferroviário espanhol, repousam,
entre outros nas seguintes linhas de força:
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• Desenvolvimento de tráfegos com os países de Leste e da Escandinávia.
• Abertura dos tráfegos entre a Europa Central e o Magreb.
• Desenvolvimento da “Fachada Atlântica”.
• Desenvolvimento de novos tráfegos com o Reino Unido pelo Eurotúnel.
• Desenvolvimento de alianças com operadores, potenciando aumentos de tráfegos e
aumento da capacidade de oferta aos clientes finais de serviços mais completos e fiáveis.
Em consequência, a RENFE participa, dentro desta linha de actuação, em várias
associações, denominadas Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE)
dedicadas ao tráfego de passageiros e encontra-se igualmente ligada a operadores e
empresas logísticas no que respeita ao tráfego de mercadorias desde 1995.
Nesse ano, juntamente com SNCF (francesa) foi firmado um contrato para a construção de
uma Linha de Alta Velocidade para comboios de passageiros entre Barcelona e Narbonne,
permitindo a circulação de mercadorias entre a capital catalã e Perpignan.
Em 1996, passaram ambas a efectuar a gestão da AEIE Comboios TALGO Transpirinaicos
(TTTP) os comboios internacionais Madrid-Paris, Barcelona-Paris, Barcelona-Milão e
Barcelona-Zurique, entrando no clausulado do acordo a compra pela empresa francesa de
44 comboios TALGO (6ª geração) por 2000 milhões de pesetas.
Em 1997 as mesmas companhias constituíram um grupo de Gestão Operativa de Tráfego
Internacional (GOTI), sediado em Irún para gerir composições de mercadorias no complexo
ferroviário Irún-Hendaye.
Neste tráfego (Irún a Hendaye), a problemática das duas bitolas será resolvida por uma das
seguintes soluções possíveis:
ou
• realizar uma troca de eixos dos vagões, o que se efectuará nas instalações da
Transfesa em Hendaye.
• baldear as mercadorias contentorizadas no terminal de Contentores de Irún para
outros vagões.
ou
• utilizar eixos variáveis.
No ano de 1999 foram já mais de 3 milhões de toneladas que atravessaram este complexo,
prevendo-se o alargamento das instalações a breve prazo, pois o movimento tende a
crescer significativamente.