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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Espanha: Infra-estruturas <strong>de</strong> Transporte e Mo<strong>de</strong>lo Territorial<br />

LA TORRE, José Luis Villa <strong>de</strong> – Las operadoras ferroviárias ante el reto <strong>de</strong> la liberalización.<br />

Líneas <strong>de</strong>l Tren: una historia en 200 líneas. Madrid: Dirección <strong>de</strong> Comunicación Interna. nº<br />

200 (1999), pp.25-29.<br />

SOLANO, Daniel – Les ports d’Espagne. Journal <strong>de</strong> la Marine Marchan<strong>de</strong>, vendredi 17<br />

octobre, 1997, pp. 2300-2310.<br />

NOTAS<br />

Este texto foi preparado a partir <strong>de</strong> “Espaço Europeu e Mo<strong>de</strong>lo Territorial <strong>de</strong> Espanha“, do mesmo autor,<br />

publicado na revista “<strong>Prospectiva</strong> e Planeamento 2000”, editada pelo <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Prospectiva</strong> e<br />

Planeamento tendo a informação factual sido actualizada e o enfoque mais direccionado para a análise das<br />

opções espanholas em termos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s infra-estruturas.<br />

1 A Espanha, tal como Portugal, necessita amplamente <strong>de</strong> ajudas comunitárias para a infra-estruturação do<br />

território, cujo or<strong>de</strong>namento estava, ainda em 1993, muito atrasado em relação às necessida<strong>de</strong>s sentidas pelas<br />

Autorida<strong>de</strong>s. No entanto tem vindo, graças ao cumprimento do Plano para vigorar entre 1993-2007 a recuperar<br />

esse atraso, como ao longo do presente texto se po<strong>de</strong>rá verificar. Constituem as ligações terrestres à Europa a<br />

priorida<strong>de</strong> das priorida<strong>de</strong>s, o que não tem sido <strong>de</strong> realização linear <strong>de</strong>vido a algumas reticências, na prática, por<br />

parte dos governos franceses, <strong>de</strong> que é exemplo, no plano ferroviário, o túnel <strong>de</strong> Somport.<br />

2 Até 1964 o sector dos Transportes foi aquele que menos investimento mereceu, <strong>de</strong>ntro da política económica<br />

dos governos franquistas, o que redundou nalguns estrangulamentos que chegaram a ameaçar e nalgumas<br />

situações a influenciar negativamente o <strong>de</strong>senvolvimento económico do país, embora sectores como a produção<br />

<strong>de</strong> energia, algumas produções básicas e o sistema <strong>de</strong> regadio tivessem beneficiado <strong>de</strong> alterações significativas.<br />

Entre a opção <strong>de</strong> produzir ou <strong>de</strong> fomentar melhores condições <strong>de</strong> transporte os governos <strong>de</strong>cidiram pela<br />

primeira, em gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>vido às gran<strong>de</strong>s carências <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> financiamento por parte do Estado.<br />

(Tamames, p.p. 284)<br />

3 A teoria Centro-Periferia que se apoia sobre a existência <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>pendência entre activida<strong>de</strong>s específicas<br />

com localizações geográficas distintas, por vezes dispondo-se <strong>de</strong> acordo com as linhas <strong>de</strong> comunicações<br />

dominantes, que lhes facilitam a transmissão dos efeitos <strong>de</strong> crescimento; são os chamados Eixos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, base <strong>de</strong> um mecanismo <strong>de</strong> difusão espacial do processo <strong>de</strong> crescimento pela via,<br />

nomeadamente, das inovações (Lopes, pp. 137).<br />

4<br />

A “interrupção” a Sul, do Eixo Mediterrânico entre Cartagena e Motril, e em termos do prolongamento <strong>de</strong> infraestruturas<br />

ferroviárias, <strong>de</strong>ver-se-á ao obstáculo que constitui a Serra Nevada.<br />

5 Portugal 2010.<br />

6 Em 1995, tomando como base Madrid=100, o rendimento per capita atingia na Província <strong>de</strong> Barcelona 91,3, na<br />

<strong>de</strong> Tarragona 79,3, na <strong>de</strong> Girona 88,2, Valencia 74,6 e Castellón 77,8. (Tamames, pp. 399)<br />

7 Hoje o Vale <strong>de</strong>ste rio assume-se como um verda<strong>de</strong>iro berço <strong>de</strong> projectos, arrojados pela inovação e<br />

rendibilida<strong>de</strong> que transportam e potenciam. Atravessando as ricas regiões <strong>de</strong> Rioja, Navarra e Aragão, forma um<br />

Corredor económico e Eixo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, esten<strong>de</strong>ndo-se através do Norte <strong>de</strong> Espanha, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Bilbau a<br />

Barcelona, ligadas por Auto-estrada.<br />

Consiste numa área <strong>de</strong> crescimento bem diversificada, embora com uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional semelhante e<br />

cujo rendimento, acima da média nacional, é consi<strong>de</strong>rado como convergente com o da UE. Prevendo-se que nos<br />

próximos 5 anos, graças aos projectos atrás referidos e nos quais se incluem as infra-estruturas, sejam atingidos<br />

elevados níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Saragoça, a cida<strong>de</strong> maior do Corredor, não contando com os extremos, possui uma Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muito<br />

prestígio e situando-se na rodovia principal, rapidamente adquiriu um estatuto <strong>de</strong> centro das comunicações. Em<br />

Logroño e Pamplona, capital <strong>de</strong> Navarra, existem Universida<strong>de</strong>s, sendo nesta última que se sedia uma das mais<br />

prestigiadas do País.<br />

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