INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
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AS DATAS CHAVE<br />
União Europeia: e se tudo corresse bem?<br />
• 1985 Livro Branco da Comissão sobre o Mercado Único que teve um papel crucial na<br />
melhoria da percepção da UE pelas empresas e pelo público em geral;<br />
• 1992 Estabelecimento, em Edimburgo, <strong>de</strong> 1,27% do PIB como limite para o orçamento da<br />
UE. Com a ampla reforma da PAC <strong>de</strong> 2006 (incluindo uma renacionalização parcial das<br />
transferências para os agricultores) foi possível manter o orçamento da União <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes<br />
limites;<br />
• 1996 Assinatura do Pacto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> e Crescimento que, entre outras coisas, limita os<br />
défices orçamentais a 3% do PIB mas que não proporciona aos Ministros das Finanças da UE<br />
a flexibilida<strong>de</strong> necessária para respon<strong>de</strong>rem mais activamente a superavites ou défices <strong>de</strong><br />
procura;<br />
• 1997 Protocolo <strong>de</strong> Kyoto: a UE comprometeu-se a reduzir em 8%, até 2010, o nível das suas<br />
emissões <strong>de</strong> CO2 registado em 1990;<br />
• 1999 Pacote orçamental <strong>de</strong> Berlim relativo ao período que expira em 2006;<br />
• 1999 Declaração <strong>de</strong> Tommaso Padoa-Schioppa (membro da direcção do BCE)<br />
<strong>de</strong>clarando-se favorável a uma maior coor<strong>de</strong>nação das políticas fiscais entre os<br />
Governos da Euroland. Nesta <strong>de</strong>claração foi referido que, “como instrumento <strong>de</strong> política fiscal<br />
para a zona euro, falta ao Pacto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> e Crescimento a flexibilida<strong>de</strong> que uma<br />
autorida<strong>de</strong> fiscal central normal possui para respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uma forma eficiente, se tal for<br />
necessário, a choques assimétricos à dimensão da Euroland .... com o tempo, talvez se mostre<br />
conveniente que a UE seja capaz <strong>de</strong> afirmar o seu próprio posicionamento em termos <strong>de</strong><br />
política fiscal”;<br />
• 2000 (Março) Cimeira <strong>de</strong> Lisboa mostra que a maior parte dos países europeus estão<br />
comprometidos com as reformas económicas (eventualmente conducentes a um mo<strong>de</strong>lo<br />
próximo do anglo-saxónico). De facto, graças ao impulso dado por espanhóis, britânicos e<br />
portugueses, os li<strong>de</strong>res da UE comprometeram-se com uma ampla “receita anglo-saxónica” <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>rnização da oferta, a ser implementada essencialmente por pressão do conjunto dos<br />
Estados-membros, com o objectivo <strong>de</strong> alcançar o objectivo estratégico <strong>de</strong> criar “a mais<br />
competitiva e dinâmica economia baseada no conhecimento do mundo, capaz <strong>de</strong> proporcionar<br />
um crescimento económico sustentado com mais e melhores empregos e maior coesão social”.<br />
Esta data passou a ser consi<strong>de</strong>rada pelos historiadores económicos como o ponto <strong>de</strong> viragem<br />
fundamental no <strong>de</strong>stino económico da Europa;<br />
• 2000 A “correcção” a que se assistiu, durante a Primavera, nas Bolsas <strong>de</strong> valores, e que<br />
chegou a dar a impressão <strong>de</strong> que o comércio electrónico tinha sido uma “bolha” que<br />
acabava <strong>de</strong> explodir, <strong>de</strong>ixou, paradoxalmente, as empresas europeias numa melhor<br />
posição no que se refere à nova economia baseada na revolução corporizada, entre<br />
outras coisas, pelo comércio electrónico e pela internet. De facto, espera-se que estas e<br />
outras novas tecnologias constituam um fortíssimo acelerador da economia pela forma como<br />
transformam os mercados e a maneira como as empresas se relacionam com clientes e<br />
fornecedores;<br />
• 2001 (Conselho Europeu da Primavera) lí<strong>de</strong>res europeus <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m transformar o<br />
“processo <strong>de</strong> Lisboa” num programa <strong>de</strong> referência;<br />
• 2001 Início <strong>de</strong> uma ronda <strong>de</strong> negociações no âmbito da OMC (que se concluiria em 2006);<br />
• 2001 Implementação <strong>de</strong> mais 5 “testes” ao euro pelo Governo britânico em resultado das<br />
acusações dos Conservadores (durante a campanha eleitoral) <strong>de</strong> que os primeiros 5 testes<br />
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