INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...
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Informação Internacional<br />
170<br />
UE e a NAFTA iniciaram negociações visando a criação <strong>de</strong> um Mercado Único<br />
Transatlântico (MUT) 15 ;<br />
• 2008 Início das negociações entre a UE e a Comunida<strong>de</strong> Económica da Ásia Oriental<br />
(CEAO) visando a criação <strong>de</strong> uma Zona Europeia e Asiática <strong>de</strong> Cooperação Económica<br />
(ZEACE) 16 ;<br />
• 2010 Perspectiva do início <strong>de</strong> discussões entre a Euroland, os EUA e o Japão e<br />
respectivos países associados na Comunida<strong>de</strong> Económica da Ásia do Leste tendo como<br />
objectivo a criação <strong>de</strong> target zones <strong>de</strong> ligação entre o dólar, o euro e o yen (ou mesmo,<br />
entre o dólar, o euro e a planeada EACU – East Asian Currency Unit). Este processo<br />
resulta das sistemáticas e súbitas alterações nas taxas <strong>de</strong> câmbio dólar-euro-yen que<br />
provocaram a troca <strong>de</strong> acusações mútuas <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorizações para ganhar<br />
vantagens competitivas. A perspectiva <strong>de</strong> introdução das target zones bastou para, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo,<br />
diminuir a volatilida<strong>de</strong> dos mercados cambiais para gáudio daqueles que se <strong>de</strong>dicam ao<br />
comércio internacional <strong>de</strong> bens e serviços;<br />
• 2010 Os carros celulares não poluentes passaram a ter preços <strong>de</strong> mercado comparáveis<br />
com as tradicionais viaturas poluentes que funcionam a gasolina e gasóleo. Tal facto<br />
insere-se no contexto <strong>de</strong> um dos objectivos sociais <strong>de</strong>finidos para a UE em 2005, o qual prevê<br />
que, em 2015, meta<strong>de</strong> dos carros vendidos no espaço da União <strong>de</strong>verão possuir motores<br />
celulares totalmente não poluentes;<br />
• 2010 A UE é o único dos principais blocos comerciais globais que respeita aquilo a que<br />
se comprometeu em Kyoto em 1997 (reduzir em 8%, até 2010, o nível das emissões <strong>de</strong> CO2<br />
que registava em 1990). Este facto permitiu-lhe assumir um papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque nas discussões<br />
<strong>de</strong> uma regulação ambiental global;<br />
• 2010 A taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> caiu para valores abaixo dos 10 por 1000 na maior parte dos<br />
países da Europa Oci<strong>de</strong>ntal e a população está a diminuir em vários <strong>de</strong>les. Em muitos dos<br />
EM, o rácio contribuintes-reformados caiu para 2:1;<br />
• 2010 As economias do Brasil, da China, da Índia e da Rússia continuam a crescer a taxas<br />
elevadíssimas;<br />
• 2012 Fim do período <strong>de</strong> transição dos Estados-membros que a<strong>de</strong>riram a partir <strong>de</strong> 2004<br />
relativo à livre circulação <strong>de</strong> trabalhadores. Embora tecnicamente só nesta data os<br />
trabalhadores <strong>de</strong>stes Estados-membros <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> necessitar <strong>de</strong> uma autorização <strong>de</strong> trabalho<br />
nos 15, na prática, por não precisarem <strong>de</strong> visto <strong>de</strong> entrada, vários milhões já trabalham, legal<br />
ou ilegalmente, na Europa Oci<strong>de</strong>ntal (principalmente na Alemanha);<br />
• 2015 Data prevista para a adopção <strong>de</strong> uma moeda única pelos países membros da<br />
Comunida<strong>de</strong> Económica da Ásia Oriental (CEAO);<br />
• 2050 Prevê-se que a população italiana seja inferior a 40 milhões – embora alguns<br />
<strong>de</strong>mógrafos <strong>de</strong>fendam que a imigração ilegal contrariará esta tendência – e que o seu rácio<br />
contribuintes-reformados se situe em 0.7:1.<br />
15 Para mais pormenores sobre o conteúdo específico <strong>de</strong>stas negociações, ver o 2º parágrafo da página 38 do<br />
trabalho <strong>de</strong> Charles Grant (www.cer.org.uk/x0345cer/2010final.pdf).<br />
16<br />
Para uma <strong>de</strong>scrição completa dos pontos em comum entre UE e CEAO e dos tópicos em discussão, ver as<br />
páginas 38-39 do trabalho <strong>de</strong> Charles Grant (www.cer.org.uk/x0345cer/2010final.pdf).