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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

3.2.2. Privatizações<br />

Privatizações<br />

3.2.3. Enquadramento empresarial actual<br />

Enquadram.<br />

Empresarial<br />

Actual<br />

306<br />

Estónia Hungria Polónia República Checa Eslovénia<br />

Apenas restam algumas<br />

gran<strong>de</strong>s empresas por<br />

privatizar. O sector privado<br />

<strong>de</strong>tém as pequenas e<br />

médias empresas. O<br />

Banco Central privatizou<br />

recentemente o único<br />

banco <strong>de</strong>tido pelo Estado.<br />

e as privatizações <strong>de</strong> duas<br />

companhias ferroviárias<br />

avançam num bom ritmo.<br />

Por outro lado o Estado<br />

continua a ven<strong>de</strong>r as suas<br />

participações minoritárias<br />

em empresas privadas.<br />

Também se acelerou a<br />

privatização <strong>de</strong> activos<br />

<strong>de</strong>tidos por colectivida<strong>de</strong>s<br />

locais e municipais, como<br />

portos, empresas públicas<br />

<strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água e<br />

aquecimento. O sector<br />

privado gera mais <strong>de</strong> 70%<br />

do PIB. Na sua estrutura<br />

económica predomina o<br />

sector <strong>de</strong> serviços, pelo<br />

que aproxima a Estónia às<br />

economias mais<br />

<strong>de</strong>senvolvidas.<br />

O processo <strong>de</strong><br />

privatizações está praticamente<br />

concluído. Em finais<br />

<strong>de</strong> 1999 o sector privado<br />

representava mais <strong>de</strong> 80%<br />

do PIB. As participações<br />

que o Estado <strong>de</strong>tinha em<br />

vários organismos financeiros<br />

foram vendidas,<br />

mas não avançou na<br />

venda das suas participações<br />

minoritárias em<br />

empresas privadas. A<br />

própria agência <strong>de</strong><br />

privatizações do Estado<br />

<strong>de</strong>tinha activos <strong>de</strong> 3,4 mil<br />

milhões <strong>de</strong> euros e<br />

conservava participações<br />

maioritárias em 134<br />

empresas. Actualmente<br />

está em vista a privatização<br />

do empresa<br />

Hungaropharma, distribuidora<br />

<strong>de</strong> produtos farmacêuticos<br />

e <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />

empresa si<strong>de</strong>rúrgica a<br />

Dunaferr.<br />

O programa <strong>de</strong> privatizações<br />

prevê que 70% das<br />

empresas do Estado<br />

estejam privatizadas em<br />

finais <strong>de</strong> 2002. O sector<br />

privado representa 2/3 do<br />

PIB. Foram privatizadas<br />

gran<strong>de</strong>s empresas do Estado<br />

em sectores industriais,<br />

no sector financeiro, no<br />

sector energético (uma<br />

gran<strong>de</strong> empresa petrolífera -<br />

Polski Koncern Naftowy<br />

(PKN) SA, e várias centrais<br />

eléctricas). Em 2000<br />

realizou-se a segunda<br />

tranche <strong>de</strong> privatização<br />

(35%) do operador <strong>de</strong> telecomunicações<br />

TP SA e está<br />

em fase preparação a<br />

privatiza-ção <strong>de</strong> empresas<br />

do sector do gás, produtos<br />

químicos e energéticos.<br />

Dos 77 bancos comerciais,<br />

70 são controlados pelo<br />

sector privado. No ano <strong>de</strong><br />

1999, dois bancos foram<br />

privatizados (Bank Pekao<br />

S.A. e Bank Zachodni S.A).<br />

Nestes dois últimos anos a<br />

privatização <strong>de</strong> bancos<br />

acelerou-se, Actualmente o<br />

sector bancário é composto<br />

por 42 bancos comerciais.<br />

No ano 2000 o banco Ceska<br />

Sporitelna, foi objecto <strong>de</strong><br />

venda a um banco<br />

estrangeiro, assim como o<br />

Komercni Banka, um gran<strong>de</strong><br />

banco comercial, mas como<br />

existiram irregularida<strong>de</strong>s e<br />

frau<strong>de</strong>s, a conclusão da sua<br />

privatização só será em<br />

2001. O sector privado<br />

representa ¾ do PIB. A<br />

privatização <strong>de</strong> empresas<br />

estratégicas foi retomada. O<br />

banco Ceska Sporitelna<br />

ven<strong>de</strong>u à Volkswagen AG,<br />

30% da Skoda Auto. No<br />

início <strong>de</strong> 2000, uma nova lei<br />

abriu portas às privatizações<br />

no sector das<br />

telecomunicações.<br />

O peso do sector privado na<br />

economia em 1998 estava<br />

estimado em 57,1%. Certos<br />

fundos públicos como,<br />

fundos <strong>de</strong> capital e <strong>de</strong><br />

compensação, <strong>de</strong>tinham<br />

participações minoritárias a<br />

vários níveis da economia.<br />

Uma das características<br />

relativas há transferência da<br />

proprieda<strong>de</strong> é que uma parte<br />

das acções das empresas<br />

transferidas (muitas vezes<br />

10% ou mais), eram dadas<br />

aos fundos sociais (?) para<br />

lhes permitir pagar os seus<br />

encargos futuros. O sector<br />

público tem ainda forte<br />

presença na banca, seguros,<br />

serviços <strong>de</strong> interesse geral e<br />

saú<strong>de</strong>, levando os<br />

investidores estrangeiros, o<br />

que tem implicações na<br />

transparência do sistema. O<br />

governo elaborou um plano<br />

<strong>de</strong> privatizações mas existem<br />

pressões políticas que o<br />

po<strong>de</strong>m afectar.<br />

Estónia Hungria Polónia República Checa Eslovénia<br />

Mais <strong>de</strong> 99% das<br />

empresas estonianas são<br />

PME`s e em finais <strong>de</strong><br />

1998, empregavam cerca<br />

<strong>de</strong> 47% da população<br />

activa, representando a<br />

principal fonte <strong>de</strong> emprego.<br />

Todas as PME são <strong>de</strong>tidas<br />

pelo sector privado<br />

Contudo, têm dificulda<strong>de</strong>s<br />

em recorrer ao crédito e <strong>de</strong><br />

contratar mão-<strong>de</strong>-obra<br />

qualificada. No que se<br />

refere aos direitos <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong>, cerca <strong>de</strong> 80%<br />

da terra será restituída.<br />

Actualmente as parcelas<br />

<strong>de</strong> terra registadas<br />

representam 57% do total<br />

do território mas uma parte<br />

da Estónia (incluindo<br />

terrenos baldios e locais <strong>de</strong><br />

água) não estão<br />

registados. Após a<br />

alteração da legislação em<br />

vigor a privatização das<br />

terras será prosseguida, no<br />

que se refere a terras<br />

agrícolas e florestas.<br />

As PME continuam a<br />

conhecer um crescimento<br />

sustentado e geram 45%<br />

do PIB e empregam 70%<br />

da população activa. A<br />

maioria das PME`s opera<br />

nos sectores não<br />

exportadores,Desequilíbrio<br />

s regionais, estão patentes<br />

no facto <strong>de</strong> nas regiões do<br />

centro e noroeste as<br />

empresas <strong>de</strong> capital<br />

estrangeiro se orientarem<br />

para a exportação,<br />

enquanto que nas regiões<br />

orientais as PME não<br />

terem as mesmas<br />

hipóteses. Por outro lado a<br />

mão-<strong>de</strong>-obra qualificada<br />

encontra-se nos sectores<br />

<strong>de</strong> forte crescimento. A<br />

Húngria precisa continuar<br />

<strong>de</strong>senvolverinfraestruturas,<br />

reestruturar empresas,<br />

melhorar a flexibilida<strong>de</strong> e<br />

mobilida<strong>de</strong> do trabalho<br />

num contexto <strong>de</strong><br />

estabilida<strong>de</strong> económica.<br />

O sector das PME prospera,<br />

representando 99% do total<br />

<strong>de</strong> empresas e é<br />

responsável por 50% do<br />

PIB. No entanto a economia<br />

<strong>de</strong>verá continuar nos<br />

próximos anos a investir em<br />

infraestruturas e em<br />

recursos humanos, através<br />

<strong>de</strong> formação profissional<br />

para fazer face à procura<br />

das empresas que estão em<br />

pleno crescimento. Não<br />

existem obstáculos jurídicos<br />

ou institucionais à criação <strong>de</strong><br />

novas empresas. Só em<br />

1999 registaram-se mais <strong>de</strong><br />

10000 ou seja 7% do total.<br />

Mas há obstáculos à saída<br />

do mercado, nomeadamente<br />

nos casos <strong>de</strong> falência. Os<br />

direitos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> são<br />

transmissíveis, mas os<br />

problemas resi<strong>de</strong>m na<br />

burocracia, nas dificulda<strong>de</strong>s<br />

em executar <strong>de</strong>cisões<br />

judiciais e na corrupção.<br />

As PME são responsáveis<br />

por 53% do PIB e empregam<br />

56% da população<br />

activa. A estratégia<br />

adoptada pelo governo em<br />

1999 visava resolver certos<br />

problemas melhorando o<br />

ambiente empresarial,<br />

facilitando o acesso à<br />

formação e encorajando a<br />

internacionalização das<br />

activida<strong>de</strong>s. Mas as<br />

autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem também<br />

concentrar esforços em prol<br />

da transparência da<br />

activida<strong>de</strong> das empresas,<br />

em particular das PME. A<br />

reestruturação <strong>de</strong> empresas<br />

é essencial e <strong>de</strong>verá ser<br />

acompanhada da efectiva<br />

melhoria na gestão que<br />

contribua para elevar a<br />

produtivida<strong>de</strong> e melhorar a<br />

competitivida<strong>de</strong>. As<br />

reestruturações industriais<br />

prosseguem a bom ritmo,<br />

com o programa <strong>de</strong><br />

relançamento em curso.<br />

As PME têm um peso<br />

significativo na economia.<br />

Em 1998, representavam<br />

99,7% e 57,6% do tecido<br />

empresarial e emprego,<br />

respectivamente. Contudo as<br />

empresas na Eslovénia<br />

enfrentam dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

financiamento junto da banca<br />

bem como obstáculos<br />

administrativos na obtenção<br />

<strong>de</strong> licenças, entre outros.<br />

Com o objectivo <strong>de</strong> reduzir<br />

esses obstáculos o governo<br />

preparou um programa<br />

especial <strong>de</strong> “luta contra a<br />

burocracia”.<br />

As reestruturações <strong>de</strong><br />

empresas prosseguem a<br />

ritmo lento causando problemas<br />

à economia. Se<br />

numa fase o investimento em<br />

novas técnicas <strong>de</strong> produção<br />

mais racionais tiveram impactos<br />

positivos nas empresas<br />

do sector privado, no<br />

sector público os modos <strong>de</strong><br />

gestão impe<strong>de</strong>m uma evolução<br />

encorajadora.

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