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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

3.1.3. Critério do <strong>de</strong>semprego<br />

3.1.4. Critério da balança <strong>de</strong> transacções correntes<br />

304<br />

Critério Estónia Hungria Polónia República Checa Eslovénia<br />

Desemprego<br />

O <strong>de</strong>semprego alastrou-se<br />

à população activa no<br />

segundo trimestre <strong>de</strong> 2000,<br />

atingimndo uma taxa <strong>de</strong><br />

13,2%. Esta situação<br />

explica-se essencialmente<br />

pelo diminuição do<br />

crescimento económico<br />

verificada em 1999 e pela<br />

reestruturação <strong>de</strong><br />

numerosos sectores. O<br />

emprego nas activida<strong>de</strong>s<br />

agrícolas, no ensino, e<br />

assistência social<br />

conheceu uma forte<br />

recessão no segundo<br />

trimestre <strong>de</strong> 1999,<br />

enquanto que no sector<br />

manufactureiro se verificou<br />

uma melhoria.<br />

O <strong>de</strong>semprego nos últimos<br />

anos tem diminuído<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente. Em<br />

termos <strong>de</strong> população<br />

activa a taxa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego em Junho <strong>de</strong><br />

2000 situava-se nos 6,5%,<br />

contra 7,4% no mesmo<br />

período do ano 1999.<br />

Mas na Hungria existem<br />

assinaláveis diferenças<br />

regionais em termo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego,: assim,<br />

enquanto que no norte<br />

este atinge uma taxa <strong>de</strong><br />

12%, na região oci<strong>de</strong>ntal<br />

do Danúbio a taxa é <strong>de</strong><br />

apenas 4%.<br />

A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego<br />

elevada constitui um <strong>de</strong>safio<br />

político muito importante<br />

para a Polónia. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o mês<br />

<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1998, que a<br />

taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego não<br />

cessou <strong>de</strong> crescer, atingindo<br />

mais <strong>de</strong> 15% em 1999. Se o<br />

<strong>de</strong>semprego elevado resulta<br />

<strong>de</strong> reestruturações e da<br />

evolução <strong>de</strong>mográfica, há<br />

também necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

melhorar o funcionamento<br />

do mercado <strong>de</strong> trabalho. A<br />

taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong><br />

pessoas com menos <strong>de</strong> 25<br />

anos atinge os 30%, e o<br />

<strong>de</strong>semprego afecta bastante<br />

os trabalhadores pouco<br />

qualificados.<br />

Na Polónia a taxa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego é<br />

territorialmente dispersa<br />

variando entre 9% e 20%,<br />

conforme as regiões.<br />

O taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego é<br />

relativamente elevada na<br />

República Checa. Esta<br />

situação é acompanhada <strong>de</strong><br />

fortes diferenças regionais.<br />

Atingiu 9,8% no final <strong>de</strong><br />

Janeiro <strong>de</strong> 2000,<br />

verificando-se uma inflexão<br />

em finais <strong>de</strong> Agosto, m~es<br />

em que atingiu os 9%. Este<br />

recuo na taxa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego está<br />

directamente relacionado<br />

com a retoma económica e<br />

com os empregos criados<br />

pelos investidores<br />

estrangeiros. Mas a<br />

reestruturação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

empresas, a redução do<br />

<strong>de</strong>semprego estrutural e a<br />

flexibilida<strong>de</strong> no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho, continuam a<br />

cosntituir temas <strong>de</strong><br />

actualida<strong>de</strong> na República<br />

Checa,<br />

A taxa média <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego<br />

passou <strong>de</strong> 7,9% em 1998<br />

para 7,6% em 1999, muito<br />

embora o emprego total<br />

registasse uma ligeira<br />

diminuição. O problema<br />

maior na Eslovénia, é o<br />

<strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa<br />

duração. Este <strong>de</strong>semprego<br />

atinge sobretudo<br />

trabalhadores <strong>de</strong> uma certa<br />

ida<strong>de</strong> e pouco qualificados.<br />

O governo <strong>de</strong>finiu objectivos<br />

estratégicos para o mercado<br />

<strong>de</strong> trabalho num plano <strong>de</strong><br />

acção nacional <strong>de</strong> emprego<br />

para 2000 - 2001. Por outro<br />

lado o projecto lei sobre<br />

relações no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho apresentadas em<br />

1997 encontra-se em estudo<br />

no parlamento esloveno.<br />

Uma vez adoptado permitirá<br />

entre outros aspectos<br />

suprimir alguma rigi<strong>de</strong>z no<br />

mercado do trabalho.<br />

Critério Estónia Hungria Polónia República Checa Eslovénia<br />

Balança <strong>de</strong><br />

Transacções<br />

Correntes<br />

Em 1999, o défice corrente<br />

foi <strong>de</strong> 6,2% do PIB, uma<br />

importante diminuição em<br />

relação a 1997 e 1998. No<br />

primeiro semestre <strong>de</strong> 2000<br />

houve um ligeiro aumento<br />

do défice comercial <strong>de</strong>vido<br />

à forte procura interna.<br />

As exportações <strong>de</strong> bens<br />

conheceram um período<br />

<strong>de</strong> crescimento vigoroso<br />

(+49% em valor nos<br />

primeiros sete meses do<br />

ano 2000), mais que as<br />

importações, enquanto que<br />

o aumento continuo das<br />

exportações <strong>de</strong> serviços<br />

(31% no primeiro trimestre)<br />

contribuíram bastante para<br />

o exce<strong>de</strong>nte verificado na<br />

balança <strong>de</strong> serviços.<br />

Para 1999, o défice<br />

corrente foi <strong>de</strong> 4,3% do<br />

PIB, ou seja uma redução<br />

<strong>de</strong> 0,5% em relação a<br />

1998. Esta evolução<br />

favorável prolongou-se nos<br />

primeiros cinco meses <strong>de</strong><br />

2000, mas consi<strong>de</strong>rando o<br />

o conjunto <strong>de</strong>ste ano o<br />

défice acabará acabe por<br />

atingir um valor<br />

ligeiramente mais elevado<br />

do que em 1999 - 4,5%.<br />

O forte crescimento das<br />

exportações e o aumento<br />

das receitas nos sectores<br />

<strong>de</strong> serviços - nomeadamente<br />

receitas <strong>de</strong><br />

turismo - têm permitido<br />

manter o défice quase<br />

estabilizado<br />

O défice corrente em 1999,<br />

representava 7,5% do PIB,<br />

contra 4% em 1998, sendo a<br />

estimativa para 2000 <strong>de</strong><br />

7,4%.<br />

O agravamento do défice<br />

comercial (9,5% do PIB) em<br />

1999 foi consequência <strong>de</strong><br />

choques exteriores. Outra<br />

causa da <strong>de</strong>terioração da<br />

balança comercial, e do<br />

aumento do défice corrente<br />

foi a diminuição dos<br />

exce<strong>de</strong>ntes das operações<br />

não classificadas (comércio<br />

fronteiriço não registado).<br />

O défice corrente reduziu-se<br />

<strong>de</strong> 1998 para 1999,<br />

passando <strong>de</strong> 2,4%, para 2%<br />

do PIB, esta melhoria<br />

<strong>de</strong>veu-se em parte a uma<br />

diminuição no défice<br />

comercial. Em 1998 as<br />

exportações estavam<br />

claramente em redução,<br />

mas continuavam a crescer<br />

mais <strong>de</strong>pressa que as<br />

importações. A dívida<br />

externa nos últimos anos<br />

tem vindo a reduzir-se.<br />

A balança <strong>de</strong> transacções<br />

correntes esteve praticamente<br />

equilibrada em 1997 e<br />

1998, tendo apresentado um<br />

<strong>de</strong>fice <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2,9% do<br />

PIB, em 1999. O montante<br />

em euros das exportações <strong>de</strong><br />

mercadorias diminuiu em<br />

0,5%, enquanto que as<br />

importações aumentaram em<br />

4,1%. Este aumento das<br />

importações explica-se pela<br />

forte procura <strong>de</strong> bens <strong>de</strong><br />

consumo no primeiro<br />

semestre <strong>de</strong> 1999 e por um<br />

reforço na procura <strong>de</strong> bens<br />

<strong>de</strong> consumo intermédios no<br />

segundo semestre. O défice<br />

<strong>de</strong>verá ser financiado quase<br />

na totalida<strong>de</strong> por empréstimos<br />

externos, assim como<br />

por fluxos <strong>de</strong> IDE. Em 2000 a<br />

estimativas apontam para um<br />

défice <strong>de</strong> 2,5% do PIB.

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