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Informação Internacional
bancário na República Checa e Polónia, por exemplo, continua a exercer uma forte atracção
para as F&A transfronteiriças.
Se procedermos a uma análise comparativa dos sectores que são alvo preferencial de F&A
entre as diferentes regiões e grupos de países, verificamos que na Europa Central e Oriental
é dominante o sector financeiro. Por outro lado, o facto de as indústrias ligadas aos produtos
petrolíferos e ao sector automóvel exigirem muito capital constituiu um forte elemento de
atracção para negócios de F&A transfronteiriças. O volume relativamente elevado de F&A
em áreas ligadas a F&B e indústrias tabaqueiras é também relevante neste grupo de países.
As privatizações são, afinal, um dos principais meios de atracção de IDE – e
consequentemente de F&A – nos países da Europa Central e Oriental, fazendo parte
integrante do processo de transição para economias de mercado.
Poderemos concluir que o processo de abertura e de liberalização que os países da Europa
Central e Oriental estão a viver não só é altamente atractivo para a realização de
investimentos directos internacionais, como é um passo importantíssimo para a sua adesão
à União Europeia, cujas empresas são as que mais contribuem para uma boa performance
económica das economias e para o desenvolvimento de sectores potencialmente benéficos
quer para os países originários e receptores do IDE, quer para as empresas nele envolvidas.
III. BREVE ANÁLISE PARA CINCO PAÍSES 8
Dos países da Europa Central e Oriental iremos destacar os cinco países da Europa Central
que se encontram mais próximos da adesão à União Europeia, realçando que os mesmos
têm sido dos mais importantes destinos de IDE (ver gráfico 4).
Em termos globais, a actividade económica nos países candidatos à adesão tende a revelarse
bastante positiva. O crescimento do PIB real acelerou em praticamente todos os países,
com a inflação em desaceleração ou a níveis moderados. A recuperação da crise que nos
últimos anos afectou o conjunto dos candidatos à adesão foi impulsionada pelas
exportações para a União Europeia e pelas expectativas favoráveis (e acima das esperadas)
na Rússia e nos outros países da Comunidade de Estados Independentes (CEI). O
panorama optimista deve-se também ao aumento da confiança na região 9 , à implementação
de políticas macroeconómicas sólidas e aos progressos das reformas estruturais.
Apesar disso, os relativamente elevados défices nas Balanças de Transacções Correntes -
resultando essencialmente do aumento do preço do petróleo e das avultadas entradas de
capitais - causam preocupações ao FMI, pois conduzem a uma apreciação real das taxas de
câmbio e "baralharam" a política monetária. Nalguns casos, os défices externos foram
alimentados pelo descontrolo das contas públicas 10 .
8
Os dados referem-se, na generalidade à situação em meados de 2000.
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Alguns analistas consideram que este clima favorável poderá vir a animar protagonismos regionais.
10 in "Economia Pura", Novembro/Dezembro 2000.
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