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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Em Foco<br />

2000: A COMISSÃO EUROPEIA AVALIA OS CANDIDATOS AO ALARGAMENTO<br />

Carlos Alberto Esteves<br />

Des<strong>de</strong> a queda do muro <strong>de</strong> Berlim em 1989, que a Europa assistiu à <strong>de</strong>sintegração da<br />

União Soviética e ao fim da guerra fria, processos que tiveram profundas implicações na<br />

or<strong>de</strong>m geopolítica. Por outro lado, na Europa o processo <strong>de</strong> integração experimentou um<br />

novo impulso em torno do aprofundamento e do alargamento da União Europeia. O<br />

alargamento da UE aos países da Europa Central e Oriental (PECO), Chipre, Malta e,<br />

eventualmente, Turquia será uma oportunida<strong>de</strong> da União ter um maior peso e influência em<br />

termos internacionais. Uma União Europeia (UE) maior estimulará o crescimento, criará<br />

novas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento, novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e terá um melhor<br />

contributo internacional nos esforços <strong>de</strong> combate à migração, poluição, tráfico e crime<br />

organizado. Mas um possível alargamento <strong>de</strong>stas proporções mudará a face da Europa e<br />

colocará à União Europeia um <strong>de</strong>safio em termos institucionais e políticos.<br />

O alargamento – âmbito geográfico, ritmo, condições, financiamentos, consequências para<br />

as políticas comuns – tem vindo a ser objecto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1993, ano do Conselho Europeu <strong>de</strong><br />

Copenhaga, <strong>de</strong> sucessivas clarificações, na maior parte dos casos a partir <strong>de</strong> propostas da<br />

Comissão Europeia. Em 8 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2000, a Comissão apresentou um documento <strong>de</strong><br />

síntese e um conjunto <strong>de</strong> relatórios referentes a cada um dos candidatos, que permitem<br />

realizar o balanço do processo, avaliar a situação e o comportamento dos candidatos e<br />

<strong>de</strong>finem propostas <strong>de</strong> orientação para o futuro próximo. Os relatórios por país permitem<br />

traçar um bom retrato da situação política e económica dos candidatos, tendo sido<br />

aproveitados para elaborar um quadro <strong>de</strong> comparação entre cinco <strong>de</strong>sses candidatos –<br />

Polónia, Estónia, Hungria, República Checa e Eslovénia.<br />

1. 1993-2000: MARCOS NO PROCESSO DE ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA<br />

Em 1993 o Conselho Europeu <strong>de</strong> Copenhaga, acordou em que “...Os Estados associados<br />

da Europa Central e Oriental que assim o <strong>de</strong>sejem, adiram à União Europeia. A a<strong>de</strong>são terá<br />

lugar logo que um país associado esteja em condições <strong>de</strong> assumir as suas obrigações <strong>de</strong><br />

membro, ao satisfazer as condições económicas e políticas exigidas. A a<strong>de</strong>são exige:<br />

• que o país candidato disponha <strong>de</strong> instituições estáveis que garantam a <strong>de</strong>mocracia, o<br />

Estado <strong>de</strong> direito, os direitos humanos, o respeito pelas minorias e a sua protecção;<br />

• a existência <strong>de</strong> uma economia <strong>de</strong> mercado em funcionamento e a capacida<strong>de</strong> para<br />

respon<strong>de</strong>r à pressão da concorrência e às forças <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>ntro da União;

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