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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Informação Internacional<br />

302<br />

• A Polónia <strong>de</strong>verá continuar o processo <strong>de</strong> reformas, apesar dos esforços em termos da<br />

estabilida<strong>de</strong> macroeconómica terem atingido um nível satisfatório, com resultados mesmo<br />

impressionantes. As privatizações realizam-se a bom ritmo assim como as reestruturações <strong>de</strong><br />

sectores sensíveis. No que refere ao sector financeiro, apesar <strong>de</strong> este se ter <strong>de</strong>senvolvido,<br />

<strong>de</strong>verão ser tomadas medidas em termos <strong>de</strong> regulamentação e supervisão das instituições<br />

financeiras não bancárias;<br />

• A República Checa po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada uma economia <strong>de</strong> mercado viável e <strong>de</strong>verá ser<br />

capaz <strong>de</strong> enfrentar a pressão concorrencial e as forças <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>ntro da União, pelo que<br />

<strong>de</strong>verá continuar com as reformas estruturais. Em termos <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> macroeconómica<br />

melhorou os seus resultados. As privatizações têm avançado, mas <strong>de</strong>verá prosseguir com a<br />

reestruturação <strong>de</strong> empresas públicas e melhorar a gestão. Em termos do sector financeiro há<br />

que continuar o aperfeiçoamento do quadro regulamentar;<br />

• A Eslovénia à semelhança dos outros países aqui consi<strong>de</strong>rados, também é consi<strong>de</strong>rada uma<br />

economia <strong>de</strong> mercado viável, po<strong>de</strong>ndo em breve enfrentar a pressão concorrencial e as<br />

forças <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>ntro da União, pelo que <strong>de</strong>verá continuar com as reformas necessárias<br />

para reforçar a própria concorrência na sua economia. Em termos <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong><br />

macroeconómica <strong>de</strong>verá melhorar o equilíbrio externo. De referir que o Estado ainda exerce<br />

uma consi<strong>de</strong>rável influência em certos sectores da economia e os processos <strong>de</strong> privatizações<br />

são lentos, afastando por isso o investimento directo estrangeiro.<br />

• as reformas estruturais no sistema financeiro e as privatizações <strong>de</strong> alguns bancos<br />

têm avançado a um ritmo lento, com excepção da Estónia, Hungria e Polónia, em que<br />

o sistema financeiro <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>stes Estados possui um nível elevado <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento. Em contraste com os sistemas financeiros da República Checa e da<br />

Eslovénia apresentam <strong>de</strong>ficiências preocupantes a vários níveis;<br />

• no que se refere aos programas <strong>de</strong> privatizações, constata-se que têm avançado a<br />

bom ritmo nos vários países; sendo a Estónia aquele que se encontra mais avançado<br />

nesta matéria, restando algumas gran<strong>de</strong>s empresas por privatizar; na Hungria o<br />

processo <strong>de</strong> privatizações está praticamente concluído; na Polónia as programas <strong>de</strong><br />

privatizações estão a avançar a bom ritmo, o mesmo não acontecendo na República<br />

Checa on<strong>de</strong> tem havido algumas irregularida<strong>de</strong>s e frau<strong>de</strong>s, provocando atrasos no<br />

processo; enquanto na Eslovénia a falta <strong>de</strong> transparência do sistema e as pressões<br />

políticas existentes afastam os investidores estrangeiros, atrasando o processo <strong>de</strong><br />

Em termos <strong>de</strong> enquadramento empresarial nos vários países, há a referir que as<br />

pequenas e médias empresas têm um peso significativo nas várias economias quer em<br />

termos <strong>de</strong> empregos que geram, quer na sua contribuição para o produto interno bruto<br />

(PIB); no entanto, existem problemas por resolver, que provocam dificulda<strong>de</strong>s às empresas,<br />

como a falta <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra qualificada na Estónia, Hungria e Polónia ou a existência <strong>de</strong><br />

obstáculos jurídicos, burocracias, corrupção, gestão e direcção empresarial pouco<br />

eficientes, etc…. sendo ainda <strong>de</strong> referir que as reestruturações <strong>de</strong> empresas por vezes são<br />

lentas, limitando <strong>de</strong>sta forma os ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>.

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