INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

Informação Internacional
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Gráfico 2
BALANÇA BÁSICA DA ZONA EURO
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Cumulative basic balance €bn Euro trade weighted index 1990=100
Fonte: “Capital Outflows put Euro on Slippery Slope”, Financial Times, 22 Setembro 2000
4.2. O desigual desenvolvimento das funções internacionais do Euro
O EURO tem sido procurado por Economias Emergentes para colocarem dívida pública e
privada de longo prazo, e esse processo é um indicador de uma tendência à diversificação
que provavelmente prosseguirá, reforçando o papel do EURO como moeda de emissão.
Mas a grande maioria das economias emergentes, e em especial as mais dinâmicas, têm
ainda as suas moedas ligadas – de um modo ou outro – ao dólar e os activos a curto prazo
em dólares representam o essencial das suas reservas cambiais. Esta situação traduzindo
uma clara assimetria nas funções internacionais da nova moeda europeia, – afirmação mais
rápida como moeda de emissão do que como moeda de reserva – teve um duplo impacto
negativo sobre as taxas de câmbio do EURO:
• por um lado, sempre que contraem empréstimos obrigacionistas em EUROS, os
Governos e empresas das economias emergentes convertem a seguir, a totalidade ou
parte desses EUROS em dólares, o que acaba por representar uma pressão à
depreciação da moeda europeia face ao dólar;
• por outro lado as economias emergentes, que têm vindo a acumular excedentes nas
balanças de transacções correntes e a acumular importantes reservas cambiais
fazem-no em dólares – ou seja ainda é muito frágil o movimento de aquisição de
títulos de curto prazo em EUROS como materialização de reservas cambiais das
economias mais dinâmicas a nível mundial; não se verifica assim um movimento de
entradas de capitais a curto prazo na zona EURO (que a aquisição desses títulos de
curto prazo representaria) que permitisse compensar, em parte pelo menos, as saídas
de capitais a longo prazo para economias emergentes da actual zona dólar.
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