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As “Economias Chinesas “(I) – Taiwan: uma Economia de Silício
• nos bancos acumulou-se crédito mal parado, que segundo fontes oficiais atingiria 5% do
total do crédito, mas que segundo analistas financeiros poderia estar já num nível duas ou
três vezes superior, sendo que essa degradação da carteira de empréstimos dos bancos é
inseparável da desvalorização dos activos – acções e terrenos que servem com frequência
de garantias colaterais a esses empréstimos;
• os maiores conglomerados taiwaneses começaram a revelar dificuldades em assegurar o
serviço da sua dívida – tendência que não podia deixar de ser agravada à quebra dos
preços dos semicondutores e pelas dificuldades de mobilizar capital na bolsa, em
consequência da queda das suas acções; e lançaram – se na constituição ou aquisição de
bancos próprios seguindo um percurso que deu já, recentemente, as suas provas muito
negativas noutras economias da Ásia.
Por sua vez a instabilidade governativa, associada às tentativas do KMT de derrubar o governo,
utilizando o controlo do Parlamento de que ainda dispõe, veio reduzir a confiança dos agentes
económicos e tornar mais complexa a tomada de medidas eficazes para ultrapassar os factores de
crise.
Fonte: “Taiwan`s Financial System: Too Many Debts to Settle”, The Economist November 11th
2000
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