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INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Departamento de Prospectiva e ...

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Espanha: Infra-estruturas <strong>de</strong> Transporte e Mo<strong>de</strong>lo Territorial<br />

“engrossamento” artificial; apresenta nos seus pontos mais <strong>de</strong>senvolvidos tanto uma<br />

especialização industrial, como nos serviços; na segunda meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 80 as<br />

taxas <strong>de</strong> crescimento do PIB evi<strong>de</strong>nciaram um claro processo recessivo;<br />

• A região da Corunha, com a sua especialização industrial e nos serviços encontra-se<br />

relativamente afastada do resto do território, po<strong>de</strong>ndo, no entanto, <strong>de</strong>finir-se um Eixo<br />

Galaico-Português 12 , com alguma potencialida<strong>de</strong> futura, formas do a partir do<br />

Corredor que une a área metropolitana da Corunha, Santiago <strong>de</strong> Compostela e a área<br />

metropolitana <strong>de</strong> Vigo-Pontevedra, sem que seja possível até agora encontrar nesse<br />

eixo uma especialização industrial clara;<br />

• A Rota da Prata, que reúne as cinco Províncias limítrofes <strong>de</strong> Portugal a Oeste<br />

(Zamora, Salamanca, Cáceres, Badajoz e Huelva) 13 , apresentando vazios<br />

<strong>de</strong>mográficos, dificulda<strong>de</strong>s orográficas, um baixo nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento relativo e<br />

uma forte especialização agrícola em todas elas, com apenas duas <strong>de</strong>las (Cáceres e<br />

Huelva) revelando uma certa especialização industrial; das cinco Províncias incluídas,<br />

Huelva 14 como que beneficiando da sua meridionalida<strong>de</strong> apresentou, na segunda<br />

meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 80, uma taxa <strong>de</strong> crescimento do PIB, superior à média nacional;<br />

as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta Rota se transformar num Eixo consolidado e dinâmico a<br />

médio prazo não são pois consi<strong>de</strong>radas muito elevadas;<br />

• A região <strong>de</strong> Madrid 15 , com uma gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terciário<br />

superior, e com processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconcentração industrial para Guadalajara 16 , Toledo<br />

e Cuenca e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento turístico e <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> residência secundárias da<br />

população da capital, a Norte; está ro<strong>de</strong>ada <strong>de</strong> províncias com uma forte<br />

especialização na agricultura “pobre” e na construção que, como que a insularizam,<br />

das regiões em maior <strong>de</strong>senvolvimento; a consolidação dos Eixos radiais com centro<br />

em Madrid po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-se alcançável a curto prazo, mas com importantes<br />

“vazios” pelo meio, que retiram potencial a esses eixos radiais, quando comparados<br />

com o Eixo Mediterrâneo ou mesmo do Ebro;<br />

• os potenciais Eixos andaluzes, que reúnem Províncias que crescem com taxas<br />

elevadas, baseadas no turismo e na agricultura industrial e no sector agro-alimentar;<br />

apresentam Corredores potencialmente consolidáveis, tanto ao longo da costa<br />

(Algeciras/Almeria) 17 , como no interior ou a partir do interior (Sevilha) para a costa<br />

(Sevilha-Córdova-Linares; Sevilha-Huelva; Sevilha-Cádiz e Málaga-Linares); contra<br />

estas perspectivas que facilitariam, quer a ligação ao Eixo Mediterrânico, quer a Eixos<br />

radiais a partir <strong>de</strong> Madrid, jogam vazios <strong>de</strong>mográficos e dificulda<strong>de</strong>s orográficas; no<br />

entanto, a integração da Andaluzia no Eixo Mediterrânico 18 é consi<strong>de</strong>rada uma<br />

possibilida<strong>de</strong> viável a médio prazo.<br />

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