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Informação Internacional
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Figura 2
A REDEFINIÇÃO DO CAPITAL ACCIONISTA EM ALGUMAS GRANDES EMPRESAS BELGAS 1996-2001
ARTESIA
CRÉDIT
COMMUNALE
Accionistas belgas
Accionistas franceses
Accionistas holandeses
Entidades belgas sob
controlo estrangeiro
DEXIA
CRÉDIT
LOCAL
ING
BBL
ASPHALES
ASAHI LIFE
SWISS RE
Group
Bruxelles
Lambert
(Baron Albert Frére)
GÉNERALE
DE
BANQUE
ROYAL
PETROFINA
BELGE 12% 100%
COCKERIL
100%
100%
9%
100%
FORTIS
AG
GÉNERALE
DE
BELGIQUE
BOLSA
TRACTEBEL
AXA-UAP TOTAL
SUEZ-
LYONNAISE
DES EAUX
USINOR
2. MODELO DE CAPITALISMO E DIFERENCIAÇÕES REGIONAIS – A EMERGÊNCIA DA
FLANDRES
A existência de um “modelo de capitalismo” belga que privilegiou o desenvolvimento de um
conjunto de bancos e grandes empresas localizadas na Valónia ou comandados de
Bruxelas não impediu o desenvolvimento da Flandres de um modo relativamente autónomo
deste “modelo”. Tal ficou a dever-se a quatro factores principais:
• a atracção de investimento estrangeiro que, aproveitando as condições logísticas
únicas do território, o seleccionou desde a década de 60 como localização para
grandes instalações da s indústrias petroquímicas e do automóvel;
• a existência de uma rede de relações empresariais muito densa de raiz flamenga, que
contribuiu para o financiamento e desenvolvimento de um conjunto de empresas
inovadoras;
• a existência de um espaço político próprio de âmbito regional que tem vindo a facilitar
a busca de consensos para a reforma de aspectos essenciais do “modelo de
capitalismo belga”;
11,7%
24,5%
51%
63,8%
100%
49%